Capitulo unico

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"Shawn..."— Um sorriso terno cortou os lábios finos da latina, que logo puxa o inferior colocando-o entre seus dentes. Ela abre um pouco mais a porta, finalmente deixando a baixa iluminação no quarto, apenas da lua, atingir sua silhueta.

Os fios descabelados e negros lhe caindo de uma maneira selvagem pelos ombros, a transparência da camisola curta e vermelha deixando à mostra seus mamilos rijos e os grandes olhos escurecidos pela tamanha excitação. Dessa vez sou eu quem sorri, desfocando minha atenção da minha melhor amiga a cama ao centro do quarto, aproximando-me dela.

"O que estava fazendo aqui, Camila?"— O tom em minha voz saira estranhamente rouco, enquanto a garota caminha em minha direção, com as típicas reboladas sutis. Ela para a minha frente, tombando o rosto para o lado da janela aberta, deixando que examinasse seu corpo.

Suas pernas estavam suadas, seus olhos cobertos pela volúpia, e seu corpo estava estranhamente sensível a excitação. Baixei meus olhos para além dos mamilos que chamavam por minha língua, deparando-me com a ausência de sua calcinha.

Ela estava praticamente nua a minha frente...

Mordi os lábios engatinhando lentamente pela cama, parando a poucos centímetros da morena, que sopra uma risada fraca.

"Descobriu?"— Meu corpo inteiro sente a luxúria em sua voz. Ela estava em êxtase, ou melhor, buscava por seu êxtase, um orgasmo. As mãos que antes se encontravam atrás de suas costas passam por meus lábios, melados com algo que sabia bem o que era.

"Por que não me chamou? Poderíamos ter acabado com isso logo..."— Ditei, erguendo-me novamente. A ponta de meus dedos toca o fino e transparente tecido que cobria seu corpo, sem tampar absolutamente nada, mas o cobria. Ergui meus braços, até que a garota estivesse totalmente descoberta a minha frente, arfando em desejo, vibrando por mim.

Posicionei uma de minhas coxas entre suas pernas, empurrando-a até a cama, colocando meu corpo por cima. Seus lábios convidavam-Me a inunda-los e eu não negaria algo tão bom e valioso assim. Sua língua era rápida e intensa, poderia chegar a dizer que tomava o controle de um beijo que eu iniciei.

Ela move seu quadril, esfregando-o suplicante em minha coxa grossa, coberta pelo tecido pesado da jeans negra, gasta pelo tempo que a uso.

Quebramos o beijo, apenas para que pudesse enche-la com mais e mais, auxiliados por movimentos circulares da língua. Sua pele estava quente, arrepiada e excitada, não fora preciso muito para fazê-la se molhar.

Passei os dedos por seus lábios, apenas certificando-Me se seu estado era mesmo o que eu esperava. Bom, era. Estava quente, úmida, pulsante, apenas ao meu aguardo. Sua respiração torna-se cada vez mais pesada, a medida que baixo meu rosto, deixando-a sentir meu hálito quente, finalmente invadindo minha língua, deliciando-me com o grito que rasgou sua garganta.

Sua mão agarra o lençol desarrumado e amarrotado da cama, deixando sua voz totalmente esganiçada com os variados gemidos intensos que minha língua lhe provocava. Aperto meus olhos, deixando que meus lábios pressionassem-se aos seus, penetrando-a falsamente usando apenas minha língua.

Uma de suas mãos agarra meus cabelos, como se me pedissem para que enfiasse-Me por inteiro em seu sexo pulsante em razão ao desejo. Camila não era cuidadosa ou atenciosa, apenas empurrava-me contra sua intimidade, fazendo-me aumentar a pressão, mas não a velocidade.

Assim que seus gemidos tornam-se mais e mais altos e desafinados e arrastados percebo a aproximação de seu clímax. Suas pernas começam a abrir-se cada vez mais, permitindo-me socar minha língua em seu clitóris, de uma maneira um pouco mais bruta do que com a qual comecei. O estímulo fazia sua perna direita estremecer, tendo de força-la a permanecer aberta.

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