Acordei dentro de uma cela, estava escuro, e eu não conseguia identificar o lugar onde estava.
Então eu resolvi me levantar e chamar por alguém:
- Jhonatas? Está ai? Alguém?
Escutei passos, se aproximando de mim, conseguir ver um vulto indo em direção à mim, logo depois, uma voz estremeceu todo o lugar:
- Vejo que acordou, minha pequena cobaia.
- Quem é você? E onde estou?
- Pode me chamar de R.D.M, e você está no meu laboratório.
- Oque significa R.D.M?
- Reencarnação Da Morte. Mais alguma pergunta?
- Porque está tão escuro aqui?
- Prefiro a escuridão, luz me faz mal.
Eu estava me perguntando como vim parar ali, e se aquilo era só uma brincadeira, que daqui alguns minutos sairia dali uma criança usando um equipamento de deixar a voz mais grossa, dizendo que era só uma brincadeira, que tinha apagado a luz, a cela era mentira e o nome ele improvisou.
Porém depois de alguns minutos, nada, acho que aquilo era uma armadilha, com certeza ele vai pedir que eu faça algo.
- Vou fazer minha experiência, fique quietinha.
- Que tipo de experiência?
- Vou derramar um Elemento X, que eu mesmo criei, para que transforme você em um monstro.
- Porque logo eu?
- Andei te observando, e você é a pessoa ideal, cheia de amigos, vou fazer com que sua primeira vítima seja aquele bruxinho.
- Não!! Não meta o Jhonatas nisso!
- Quieta!!
A teto da cela se abriu, e um líquido azul caiu em mim, por reflexo, me abaixei, fazendo com que o líquido caísse nas minhas costas.
- Se você não resistir, acharei aquele bruxinho de qualquer jeito.
- E se eu resistir... E não houver efeito em mim... Posso sair?
- Claro!
O líquido parou de derramar e o teto da cela fechou-se novamente. Senti como se minhas costas estivessem sendo perfuradas.
Das minhas costas, asas de gelo, e não eram tóxicas ou deformadas, eram lindas.
Era bem detalhada, tinham formatos de flocos de neve. Sendo elas bem delicadas.
- Você é resistente ao elemento?
- Parece que sim, e como eu resisti, posso sair.
- Desculpe, mais esquecer de avisar que não sou muito de cumprir promessas, e minto muito fácil.
- Se não vai por bem, vai por mal.
Com toda a força dos meus pés, dei um impulso para cima, quebrando o teto.
Enquanto isso, com Jhonatas...
Estamos todos preocupados com Helena, e procurando desesperadamente por ela.
- Encontraram algo que pertence à ela, ou alguma pista de onde ela possa ter ido?
- Não.. Infelizmente.
Sai de lá, comecei a andar apelar floresta procurando por algo que eu não tinha certeza do que.
- Helena.. Cade você?
Sentei no chão, e olhando para o mesmo, mergulhei em pensamentos.
Voltando para Helena...
Finalmente derrotei ele,e ao tirar a capa dele, descobri que era um robô.
Minhas asas entraram para dentro de mim novamente, e ao sair de lá encontrei-me em uma floresta.
Eu não tinha certeza de qual era, mas comecei a vagar por lá sem rumo.
Depois de alguns minutos, sentei-me no chão e encarando o mesmo, naveguei em pensamentos.
Com Jhonatas...
Sai de meus pensamentos, com algo que me chamou a atenção. Uma borboleta diferente, uma azul. Era a cor preferida de Helena.
Comecei a seguir ela, sei que era algo muito infantil.
Mas eu já estava cansado de encarar o chão.
Com Helena...
Fui tirada de meus pensamentos por uma borboleta vermelha, um vermelho bem vistoso que a destacava das demais. Era a cor preferida de Jhonatas.
Comecei a seguir ela, e por uma momento me senti criança novamente.
Daquele tempo que eu me distraia e começava a seguir borboletas amarelas.
E também já estava cansada de olhar para aquele chão e pensar em diversas coisas.
Com Jhonatas...
Ela estava me levando para dentro daquela floresta escura.
- Sinto que o meu..
Com Helena...
- .. coração está palpitando por aventura!
Mesmo aquela borboleta me guiando para o meio daquela densa floresta, com toda certeza eu estava perdida.
E de repente vejo uma borboleta azul, admirando ela, observo-as juntas.
Com Jhonatas...
De repente vejo uma borboleta vermelha, juntas elas pareciam felizes.
Até notar a presença de alguém especial..
Com Helena...
Notei a presença de alguém..
- Jhonatas!!
- Helena!!
Corremos e nos abraçamos, não sei se foi só eu que notei, mas nossos corações estavam batendo mais rápido.
Naquele momento esqueci de tudo que havia acontecido antes, e guardei aquele abraço comigo, para sempre.
Voltamos para nossos dormitórios, e dessa vez eu me certifiquei de trancar a porta.
Amanhã seria um dia cheio de broncas de todos sobre o meu sumiço.
Decidi deixar o fato de eu ter asas em segredo.
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Viagem Tridimensional
FantasyUma menina chamada: Hellena, acaba descobrindo uma fenda tridimensional, ela entra. nela e acaba indo para uma dimensão paralela. Porém após ela atravessar, a fenda se fecha..Sem caminho de volta, ela decide explorar essa no...