1.01|Começo de Tudo

463 34 25
                                    

-Henrique, acorda ou você vai se atrasar- diz meu pai do outro lado da porta

Não acredito, já é de manhã, queria dormir até semana que vem, mas ok, bem.

Me chamo Henrique, tenho 17 anos, mas faço 18 em breve, estou no terceiro ano do ensino médio. Minha aparência: eu tenho digamos que uma altura média, cabelo loiro e olhos castanhos claros

-Henrique você vai se atrasar- outra vez meu pai do lado de fora do quarto

-Estou indo- digo me levanto da cama tentando resistir ao máximo a tentação de voltar para ela

Saio da minha cama direto para o banheiro, tomo banho e escovo os dentes - rotina de sempre - me arrumo e pego minha mochila, saio do quarto e vou para cozinha, entro, onde logo avisto meu pai sentado tomando seu café

-Bom dia pai- digo me sentando junto a ele

-Bom dia meu filho- me responde ele

Bem, esse é meu pai, ele é alto - não entendo porque ele é alto e eu não- tem a pele bronzeada, cabelo loiro como o meu, olhos azuis - que eu queria ter herdado- ele está vestindo sua roupa de trabalho, ele é policial aqui na cidade

- noite passada, os muros do centro da cidade foram alvo de pichações- afirma a repórter no noticiário que  passa na televisão no alto da parede da cozinha

-Não vou descansar até pegar esses vândalos- diz meu pai

-Você vai conseguir- tento reconforta-lo

-Bem, filho- ele diz - tenho que ir para o trabalho, tenha um bom dia na escola - ele levanta e me abraça

-Sim pai, tenha um bom dia no trabalho- falo

-Não esqueça que hoje a noite iremos a festa de um representante importante, na frente do prédio do Centro de eventos da cidade- ele fala

-Sim, pode deixar, não esquecerei- digo sorrindo

-tchau filho- ele sai da cozinha, e logo ouço a porta da frente bater

Mais um dia de aula, vamos lá. Assim que termino de comer, pego minha mochila e sigo até a porta da frente.  Saio e ando pelo longo corredor do prédio até o elevador e entro

Tive sorte de pega-lo vazio. Aperto o botão do primeiro andar, espero e logo a porta se abre, saio e ando até a recepção

-Bom dia senhor Henrique- diz a recepcionista com um grande sorriso

-Bom dia Liz- respondo

Vou até a porta da frente e saio. Imediatamente sou atingido pelo vento muito frio- esqueci de mencionar que o clima daqui é bem frio- observo a rua até que um carro buzina para mim, ando até ele e entro

-bom dia flor do dia- diz meu amigo Rafael

Rafael é meu amigo desde o primeiro ano. Ele é alto, cabelo preto, olhos castanhos claro e pele bronzeada

-Bom dia Rafa- digo rindo

-Preparado para mais um dia de tortura? - ele ri

-Vamos lá, não temos escolha- rio junto dele

Logo Rafael dirige até a escola. Depois de alguns minutos chegamos no nosso destino. Assim que Rafa estaciona o carro, descemos e seguimos para dentro da escola. Andamos pelo corredor até nossa sala, sentamos nos nossos lugares. Rafa sentou na cadeira a minha frente - como sempre desde o primeiro ano-

-bom dia turma- diz o professor de matemática entrando na sala- exercícios da página 43, pra ontem

-E lá vamos nós para mais um dia de cheio de cálculos

Artista Anônimo (RomanceGay)Onde histórias criam vida. Descubra agora