*começo*

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                 Uma garota

Era uma vez uma moça, seu nome era Green Stilles. Ela morava em um orfanato deserto em um lugar muito frio nos bosques. Certo dia a anfitriã do orfanato viu green roubando alimentos gostosos e guardando em um  saco de roupas sujas. A menina iria distribuir o alimento com suas amigas que não conseguiam dormir pela fome, mas a anfitriã não se importou e agiu de imediato mandando o seu filho mais velho, deixar a pobre garota nos pés de uma das maiores árvores da floresta, onde ficava tão frio quando o vento passava, que até as folhas temiam cair aos seus pés no inverno.

O rapaz foi hesitante ao deixar a menina alí: por mais mal que ele fosse e amasse ver as pessoas sofrer, ele não desejava que Green, a garota mais doce que ele conhecera morresse alí, porém, ele também seria enxotado pela mãe se não o fizesse. O garoto pegou um manto dourado e cobriu a menina antes de dizer adeus e ela o agradeceu se encolhendo alí, esperando a Senhora do orfanato ter um pouco de compaixão e cessar aquele castigo severo.

Agora, sozinha, a menina esfregava as mãos e colocava a mesma em seu nariz, pois o frio o estava congelando.

- neve é luz. Brilha em mim! Faz o ar não se voltar contra mim...- ela tentou cantar para vez se se sentia menos solitária, e verificar se ainda tinha voz.

- o vazio se submete ao meu calor, não pare de viver te peço coração sem valor.- ela canta e fecha seus punhos sentindo uma enorme onda de frio a fazendo pensar se iria viver depois disso.

Não demorou muito para que ela desmaiasse encostada na árvore.

Onde estou?

A menina acordara em uma cabana, ela estava deitada em meio a muitas coberta próxima da lareira. Parecia que alguém a tinha salvado, entretanto, essa pessoa podia fazê-la mal, então ela se levantou rapidamente. Suas pernas estavam bambas então ela se desequilibrou e quando ia cair um jovem rapaz veio ao seu encontro com preocupação a segurança de uma queda constrangedora.

Ela não sabia se agradecia ou se chorava de medo do desconhecido que a tinha sequestrado.

- q-quem? - ela gaguejou ainda no braços do jovem que aparentava ter 19 anos, um ano mais velho que a mesma.

- Harry, sou Harry.- ele fala a ajudando a se erguer.

- me ajudou ou sequestrou? - ela fala dando um passo para trás.

- engraçadinha você, em? Por que diabos estava embaixo daquela árvore? - ele fala como se ela fosse particularmente idiota.

- era um castigo e eu não tinha para onde ir: era morrer, ou morrer a espera da Senhora do orfanato.- falo normalmente.

- e você simplesmente foi? E o medo da morte, não tem?- ele fala curioso.

- não. - ela retruca e começa a rondar aquela sala com passos lentos.- esta casa é só sua, você parece tão jovem.

- é o que dizem... Mas, você voltará para seu orfanato?

- eu tenho 18 anos, essa foi a maneira de me dizerem que já estava na hora de sair de lá. Mas... espero que ela não tenha esquematizado isso, no fundo creio que ela tem um bom coração. - falou triste.

- você é tão idiota.- ele fala e revira os olhos.

- obrigada Harry... Por me salvar, não por me chamar de idiota.- ela sorri de orelha a orelha, o que faz harry sorrir também.

- tudo bem.- ele fala e passa a mão pelos seus cabelos pretos.

- eu poderia...?- ela falou hesitante e ele a interrompe.

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⏰ Última atualização: Apr 07, 2018 ⏰

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