Me Deixa Ficar Aqui, Hyung.

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Tudo bem com vocês??

Eu tô muito entendida, que nem o Doramas tá me animando.
...

Dia 6

Dei-me conta de que algo estava errado quando Taehyung não invadiu meu quarto, me tentando a transar com ele e sim, apenas disse um "o café está pronto" da porta do quarto e tudo se tornou ainda mais confuso quando entrei na cozinha e os dois estavam em uma discussão sobre coelhos na lua e como o papai noel entrava nas casas já que não havia mais chaminés.

— Bom dia — disse pausadamente.

— Bom dia, Suga — Hoseok sorriu e eu senti meu coração vacilar.

Não mesmo coração.

— Eu fiz café — Taehyung avisou sorrindo — A torrada está pronta.

O mesmo se levantou animado e foi até a torradeira, colocando as torradas prontas em um prato e a trazendo para a mesa, coloquei o café em minha xicara e me sentei ainda estranhando atitude dos dois.

— O que aconteceu com vocês? — perguntei — Caíram do lado errado da cama?

— Não — Hoseok respondeu confuso — Por que?

— Nada — respondi e levei minha xicara aos lábios, ainda confuso.

Os dois olharam em minha direção e sorriram e eu pude ver em seus olhos aquele brilho que faziam minhas pernas tremerem e meu coração acelerar como de uma maldita garotinha apaixonada de colegial.

O que vocês estão aprontando?

Ao passar das horas eles se tornavam ainda mais estranhos, eles não fizeram absolutamente nada o dia todo e por mais que eu não quisesse admitir, eu estava sentindo falta das investidas deles.

Acabei ligando para a Tammy para conversa sobre o que estava acontecendo antes que eu enlouquecesse e foi uma péssima decisão.

— Eu não vou fazer isso — declarei revirando os olhos.

— Pelo amor de Hades, menino — reclamou — Você não precisa voltar com eles, é só uma transa, você não vai morrer se for pra cama com eles.

— Mas meu orgulho vai.

— Foda-se ele nesse momento — resmungou — Você quer os dois nus na sua cama, então para de cu doce e fode os dois, ou seja fodido, tanto faz.

— Você deveria me impedir e não me empurrar para eles.

— Querido, se os dois não fossem gays, eu com toda certeza daria em cima deles, mas pra minha tristeza eles são e são caidinhos pelo meu melhor amigo, ou seja, você.

— Mas...

— Eu espero que quando eu voltar para casa sua pele de açúcar esteja marcada — avisou — Amo você.

E desligou.

E assim vemos um complô contra mim.

Dia 7

Deveria ser por volta das duas da manhã e eu ainda estava acordado pensando no que a Tammy havia sugerido quando a porta do quarto foi aberta e alguém se jogar ao meu lado se cobrindo com meu coberto, puxei um pouco da coberta apenas para me deparar com o Tae com um bico nos lábios e lagrimas nos olhos.

— Me deixa ficar aqui, Hyung, esta chovendo — disse com a voz embargada.

Fiquei confuso com sua fala, Taehyung nunca teve medo de chuva.

— Você nunca teve medo de chuva, Tae — disse.

— Choveu depois que você foi embora — murmurou e eu entendi o problema.

— Pode ficar — sorri fraco para o mesmo que sorriu e se agarrou a mim por debaixo da coberta que novamente cobria sua cabeça.

A porta novamente foi aberta, mas dessa vez pelo Hoseok que parecia aflito.

— Aconteceu algo? — perguntei.

— Eu não acho o Taehyung — disse — Esta chovendo e o Tae...

— Ele está bem, não se preocupe — avisei — Ele veio para cá.

Apontei para uma elevação no lençol e o mesmo sorriu.

— Posso?

— Claro.

Hoseok se aproximou e se sentou na cama, retirando o lençol do rosto do mais novo.

— Você está bem, Tae? — perguntou e o mesmo acenou com a cabeça apertando mais seus braços em minha cintura.

Ouve um trovão e o Taehyung se encolheu.

— Acho melhor distraí-lo — avisei.

Revirei os olhos ao comprovar que eu ia realmente ceder a eles.

— Tae — chamei e o mesmo me olhou — Senta.

O mesmo se sentou ao meu lado curioso, sorri simples e puxei seu rosto em minha direção o beijando, ouvi um arfa surpreso deixar seus lábios, mas o mesmo não demorou a corresponder.

Não demorou muito e logo o quarto se tornou quente para mim, a chuva havia sido esquecida e os desejos ativados, a luxuria, o desejo e a excitação faziam parte daquele simples cômodo, tanto que meus gemidos foram impedidos de ser contidos e saltavam sem pudor nenhum dos meus lábios.

Cada toque sobre minha pele parecia fazer com que a mesma queimasse, as mãos transitando por cada parte exposta do meu corpo, apertando de modo possessivo, eu conhecia aquelas mãos e o poder que elas tinham sobre mim.

O desejo quase cegou meus sentidos, eu deveria para-los antes que eu me jogasse de cabeça naquelas sensações a tempos não sentida, mas foi quando outro par de mãos tomaram posse do meu corpo que minha consciência apagou de vez.

...

A janela do meu quarto foi aberta, fazendo o sol adentrar o quarto e me incomodar.

— Vejo que fez o que eu mandei — ouvi a voz da Tammy e bufei, a mesma riu — Se vistam, os garotos estão vindo pra cá.

Então deixou o quarto.

O cheiro de sexo havia impregnado o quarto.

Lábios atacaram meu pescoço o marcando.

— Bom dia, Suga — Taehyung disse — Obrigado por me deixar ficar ontem.

Abri os olhos e o mesmo estava sorrindo, o mesmo colou seus lábios no meu e levantou vestindo suas roupas.

— Parecemos aqueles caras que vão embora depois de uma noite de transa — Hoseok disse me abraçando e depositando um beijo em meu ombro — Bom dia.

— Bom dia — respondi.

— DEPOIS VOCÊS FODEM — Tammy gritou do andar de baixo.

— VAMOS MESMO — Taehyung gritou para ela.

Revirei os olhos e me levantei indo para o banheiro e me surpreendi com o tanto de marcas que haviam em meu corpo, eles acharam que eu era uma tela, só pode, bufei e fui tomar banho antes que os outros chegassem.

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