O Príncipe e o Sapo; bbh + pcy

1 • smile;;;

Mais uma vez, eu estava fechando o restaurante mais cedo. O governador da cidade havia declarado que, hoje era um feriado por conta do desfile do Princípe Chanyeol, o que eu acho bem desnecessário. Qual é, eu entendo que ele é tipo um ídolo adolescente e também é o futuro rei do nosso país, 'tipo, geral sabe disso', qual a necessidade de fazer um DESFILE QUE PASSA PELA CIDADE TODA EM UM CARRO ALEGÓRICO GIGANTE E QUE DEIXA A MAIOR SUJEIRA, SE TODO MUNDO JÁ SABE QUEM É PARK CHANYEOL?

Não é obrigatório ver o desfile, mas, com uma cidade inteira parada, sem televisão, – Já que em dias de desfile do príncipe é obrigatório que a cidade toda fique sem funcionamento – qual ser humano não iria ver um adolescente bonitão em cima de um carro alegórico?! Embora eu realmente não goste desse 'príncipezinho idiota, tenho de admitir que ele é ajeitado, pelo menos.

E lá estava eu, vendo o carro gigante passar, com o garoto com crescimento precoce encima dele, acenando. Conquanto as pessoas estivessem animadas com a presença real do Park, era visível que ele não se sentia de maneira idem. Ele não sorria, apenas acenava com seus dedos gigantes. O palco onde o príncipe estava era grande demais para ver o rosto dele,
quem dirá perceber que este não carregava um sorriso repleto de boa vontade em vosso rosto.

— EI VOCÊ! – ouvi uma voz tirar-me de meus devaneios. Olhei para a direção de onde vinha a tal voz. Vi, então a alteza real com um microfone, chamando-me. Apontei o dedo para mim mesmo, desacreditando. — VOCÊ MESMO, CIDADÃO! SUBA AQUI! – de começo, neguei. Mas se eu negasse a multidão me vaiaria, gritando o quanto eu era traidor por não querer obedecer a um pedido da realeza; dei a volta e subi naquele veículo extravagantemente gigante. Fui até o Park, curvando-me. Claro que foi um ato não obstante.

Ele sorriu, e nossa, que belo sorriso a alteza têm; em seguida ele me abraçou, passando seus dedos por minha cintura, apertando-a. Assustei-me de imediato com tal atitute, mas confesso que naquele momento me arrepiei por completo. Percebi que o motivo de ele me chamar até ali, era somente para tirar uma foto para o jornal de amanhã. Mas quando me dei conta disso, era tarde demais: eu havia saído olhando para ele, corado e com cara de surpreso na imagem.

Assim que fotografia tinha sido tirada, eu sai bufando daquele veículo. Saí tão furioso com aquele idiota que preocupava-se somente com o que os futuros súditos achariam de si no dia seguinte, que pisei em falso em um degrau ao descer do veículo, o que quase me fez cair, isso se não fosse os braços fortes me puxando para cima. Quando levantei o olhar, tudo o que fiz foi empurrar Chanyeol com força, fazendo o mesmo se desequilibrar e cair escada abaixo, comigo encima de si.

Caímos ao chão cheio de confetes, com olhares pesando sobre nós. Enquanto alguns riam da situação, outros a julgavam; claro, como se eu quisesse estar ali, deitado no peito daquele garoto com crescimento precoce. Pera, eu ainda estava ali?

— OH MEU DEUS! – me ergui com dificuldade, e, contra a minha vontade ajudei o príncipe a se levantar. Ele me olhou-me de cima a baixo, com cara de deboche, que logo se desfez e, um rosto risonho tomou seu lugar. Rindo, com as roupas sujas e seu cabelo, que antes estava perfeitamente arrumado agora se encontrava em um estado deplorável. Os sapatos brancos caros haviam tomado uma tonalidade escura, e mesmo assim, o garoto não deixava de rir, o que me deixou confuso.

— Esse foi o pior tombo que eu já tomei na vida! – exclamou, ainda rindo — Mas, o rosto deste homem me acalmou e me fez rir, porque finalmente conheci alguém mais azarado que eu mesmo. – não aguentei e ri também, esquecendo que, eu passei vergonha na frente da cidade inteira. Ora, agora entendo porque as pessoas dizem coisas como: "Se o príncipe sorri, você acaba se contagiando e sorri também" ou "O mundo pode estar em sua escuridão completa, mas quando o herdeiro do trono sorri, o mundo parece se iluminar como um raio de sol intenso, que atravessa todas as barreiras".