A escuridão de Sebastian o atraia, igual insetos são atraídos para a luz. A tentação de tocá-lo como bem queria estava ficando forte de mais, para que sua lucidez pudesse aguentar. Quando finalmente conseguiu coragem para se declara, o silêncio do d...
Essa fanfic foi feita como presente para um pessoinha muito especial pra mim, jenny parabéns sua linda :3 esse e meu presente pra você de 15 aninhosespero que goste. Foi feito com muito amor >w<.
(antes de virem com mimi, Ciel aqui tem 18 anos)
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-Jovem mestre, acorde.- abriu as cortinas, deixando a luz do nascer do sol adentrar o cômodo, afastando a escuridão.
O jovem se remexeu na cama, puxando os lençóis e se alinhando para recomeçar o sono, incômodado pelos raios solares que atravessavam a janela e batiam em seu rosto desprotegido.
-Jovem mestre- Chamou, caminhando a passos lentos na direção da cama, seus saltos causavam barulho no piso de madeira. Segurou o lençol e o ergueu no ar, tirando-o do corpo do jovem para começar a dobrá-lo.
-Sebastian!- reclamou, assim que a ventania gélida da janela o abateu, causando calafrios. As orbes bicolores foram se revelando, conforme abria os olhos e o sono ia embora.
- Desculpe minha frieza My Lord, mas se não levantar agora, irá se atrasar para seus afazeres.- a mão enluvada foi de encontro ao peito, as costa se curvaram de leve em um ato de respeito, enquanto a face exibia um pequeno sorriso quase imperceptível, como era de costume do mordomo.
Ciel sentou na cama, pegando a pequena xícara. O chá era posto de maneira cuidadosa e perfeita, pelas mãos que prestavam tanta atenção em seus atos. Perfeição era pouco para descrever cada movimento de Sebastian.
Bebeu o conteúdo da xícara, prestando atenção em cada ação do seu mordomo ao seu lado, dobrando o lençol.
Soltou um resmungo, e logo tomou mais um gole do chá sentindo o líquido quente descer pela garganta, na esperança que pudesse apagar o fogo que se alastrava pelo seu corpo, causando aquela sensação cálida e tão desconfortável.
As unhas se chocavam contra o pijama esbranquiçado e fino, ansiosas para tocarem algo que jamais poderiam possuir.
Seu incomodo era nítido, estava estampado em seu rosto e em cada movimento desnecessário e descuidado que fazia. Sebastian sabia, claro que sabia, aquele demônio idiota não era bobo, e muito menos ingênuo.
Fechou os olhos fingindo saborear o chá, enquanto tentava acalmar o coração que batia acelerado no peito e por em ordem os sentimentos e pensamentos. Mas, os olhos rubros focados em si não estavam o ajudando.
As mãos começaram a tremer involuntariamente, a xícara acompanhou o balanço e isso resultou em gostas de chá caiadas na cama e sobre seu corpo.
