Ann Beaulieu, antes Ann Wagner, mãe de
Ela estava desesperadamente apaixonada, como só uma adolescente poderia estar – um amor proibido – conflito com seus pais, principalmente sua mãe, Ann Beaulieu. Elvis Presley – o ídolo do rock and roll e astro de cinema de vinte e oito anos, o mais famoso sex symbol do mundo – encantou a garota de dezessete anos e queria que ela se mudasse para seu recinto em Memphis enquanto ela terminava o colegial e a maioridade.
Mas Elvis não era o objeto de desejo de adolescente de Priscilla Beaulieu nesta decisiva primavera. Ela estava caidinha pelo lindo astro de seu time escolar de futebol americano de dezoito anos. Ela não queria deixar a Alemanha por um futuro duvidoso com um astro do rock. Era Ann Beaulieu, sua mãe, que era obcecada pela idéia de Priscilla se mudar para Graceland para se tornar de fato a noiva criança de Elvis.
Ambas mãe e filha tinham medo de Priscilla estar talvez fazendo o maior erro de sua vida: Priscilla, se ela fosse para Graceland; Ann, se ela ficasse. No final, Priscilla deferiu a sua mãe, como habitualmente ela fazia. Ela fez suas malas para Graceland apenas dizendo adeus ao garoto que ela deixou para trás.
Como este conto insinua, seria difícil contar a história de Priscilla sem começar com a história da mãe dela, por suas vidas e seus destinos sempre ligados em jeitos misteriosos, jeitos entendidos só por Priscilla e Ann. Elas eram ligadas por segredos, segredos que só Ann totalmente entendia. Ann, como sua filha famosa, começou a vida com um nome diferente. Anna. Anna Lillian Iversen.
Quando criança, ela era chamada de Rooney, diminutivo para Annie Rooney. De onde o apelido veio (possivelmente de um personagem de desenho animado dos anos 1920). Os Iversens não revelaram aos de fora. Eles eram noruegueses que consideravam o mais insignificante detalhe familiar "Pessoal e privado".
A história da família de Ann, eles ainda mantém, não é da conta de ninguém. Fora da família e até mesmo a Ann, é um tópico proibido. Não há nada de presságio no começo de sua vida. Ann Iversen era a mais nova de três filhos, os quais nasceram em Março com dois anos de diferença de um para o outro.
Albert Junior em 1922, James em 1924, Anna em 1926. O pai deles, Albert Iversen, um nórdico boa pinta – grande, robusto e loiro, a mãe deles, Lorraine, era uma pequena mistura de escocês-irlandesa e inglesa "um amendoinzinho bem pequenininho" nas palavras da prima por parte de mãe, Margaret.
Um ano antes de Ann nascer, Albert e Lorraine Iversen se estabeleceram numa residência permanente em New London, em Connecticut, uma pitoresca cidade de classe operária no oriente do litoral conhecida principalmente pela base para a guarda marinha e costeira dos Estados Unidos. Albert, de acordo com sua potencial presença física e ego, trabalhava na polícia.
Quando criança, Rooney cantava e atuava com esquetes com sua prima favorita Margaret, participavam de um clube de dança, e discretamente seguiram a carreira da atriz Priscilla Lane, a mais famosa das Irmãs Lane, que tinha contrato com a Warner Brothers de 1937 a 1944 que co-estrelou com Ronald Reagan, Dick Powell e James Cagney. Como seu modelo de estrela de cinema, Rooney era loira e tinha olhos azuis, com uma vantajosa beleza de uma moça comum.
"Jimmy atendeu o telefone" relembra sua mãe, " e virou para nós e disse "Bom, vovó e vovô! É uma menina!". Rooney deu a luz a um bebê de três quilos e meio as 10:40 desta noite. Jimmy e Gene correram para o hospital em Brooklyn, dirigindo a noite toda. "Jim foi diretamente ver Ann, e eu fui ver o bebê" relembra Gene.
" Eu disse 'Eu vi sua filha antes de você!" Anna Wagner escolheu o nome Priscilla Ann para sua filha. A escolha foi um revelador testamento de seus sonhos e aspirações. Este foi o primeiro segredo da pequena menina que se casaria com Elvis Presley. Ela não era, como o mundo acreditava por tanto tempo, Priscilla Beaulieu. Seu verdadeiro nome era Priscilla Ann Wagner.
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Child Bride - Priscilla, a noiva criança.
De TodoLIVRO TRADUZIDO PELA QUERIDA DILÊ MIGUEL, ESTOU POSTANDO PARA MELHOR LEITURA