☪️
8:00 AM. criaturas baixinhas de cabelos pretos e olhos delineados corriam, gritavam e gargalhavam nas calçadas de kitashinchi.
era uma manhã agradável de primavera, dois dias depois do florescimento das cerejeiras em osaka. as pétalas cobriam as calçadas da cidade japonesa como um manto cor-de-rosa.
centenas de estudantes caminhavam até a escola felizes, pelo fato que o primeiro semestre estudantil japonês terminaria em exatos 8 dias.
mas taeyong estava apenas enfurnado em seu quarto, praguejando as pessoas que acordavam felizes e expressavam isso em plena manhã de segunda-feira.
o garoto terminara o colégio no ano passado, e apenas queria seu descanso depois de longos 14 anos no colégio.levantou-se e abaixou a janela, em uma tentativa falha de isolar o som vindo da escola, que ficava bem na frente de sua casa.
se jogou na cama, logo usando um dos travesseiros macios para tentar novamente abafar o som, e finalmente dormir mais uma vez.
taeyong soube que seu plano de dormir até tarde falhou assim que escutou o ranger baixinho da porta de seu quarto.
— jadu? — o senhor lee chamou baixo, através de uma pequena fresta na porta. — já acordou? — indagou, mesmo sabendo que não receberia quaisquer respostas, enquanto adentrava o quarto com passos macios e silenciosos.
e realmente não obteve resposta, então concluiu que taeyong já havia acordado, já que o sono do garoto é tão leve que ele acorda até com o chorar do portão de ferro da casa duas ruas abaixo.
— vamos lá! não vai me ajudar hoje? — aumentou o volume de voz, não saindo do tom gentil de sempre.
se aproximou da cama do rapaz, e após mais segundos de silêncio, puxou a coberta de uma só vez.taeyong não demorou um segundo sequer para começar a reclamar do frio e levantar da cama, com o rosto inchadinho e marcado pelas dobras do lençol.
— ah pai... — resmungou, com a rouquidão matinal extra na voz.
fez uma careta que expressava uma mistura polifásica de sentimentos, a maioria deles não identificáveis, e amoleceu o corpo, caindo na cama mais uma vez.
— poxa... — o senhor com tom de ironia na voz, deu as costas e começou a andar lentamente até a porta. — eu tinha feito o seu café-da-manhã favorito, é uma pena!
taeyong abriu um dos olhos e sorriu, levantando imediantamente da cama, se mostrando infinitamente mais disposto.
— bom dia papai querido! — exclamou, e deu um beijo na bochecha do senhorzinho, que sorriu com o ato esperado do filho.
taeyong desceu as escadas na velocidade da luz, quase tropeçando no último degrau, e se sentando desajeitadamente na cadeira, não demorando a se servir com as delícias do pai.
uma salada de 15 frutas diferentes acompanhada pelo melado artesanal do pai e leite de castanhas.
ah, até a minha boca saliva só de imaginar.
break of time
taeyong, com seu caderninho em mãos, fazia os detalhes finais de um de seus melhores desenhos até agora.
o som do lápis (e da massa molenga que seu pai sovava) preenchia o vazio da loja. o garoto estava caprichando até em um único fiozinho da sobrancelha do rapaz o qual desenhava.lee tinha uma ótima memória, e isso era incrível em momentos como este, já que em 1973 não são muitas as opções para gravar imagens.
a propósito, taeyong ilustrava o garoto com qual sonhou três semanas atrás (e provavelmente outras trinta vezes).
se fosse transcrever o menino, poderia se dizer que o tal sequer aparentava ser humano. "dono de uma beleza angelical" seria o adjetivo que lee usaria para descrevê-lo.ah, o pequeno coração de taeyong chegava a fraquejar só de se lembrar de seus sonhos.
todavia, o garoto morava apenas em seus sonhos.
só nos sonhos.
qual seria a chance de existir, em um mísero mundo como esse, um rapaz como aquele? ah, impossível.
o sino da porta soou, avisando que alguém havia adentrado a loja.
— oh, boa tarde! — o senhor lee disse de prontidão, em japonês, levantando-se de onde estava para ir ao encontro do garoto que entrou. — como posso ajudá-lo?
depois de alguns diálogos não-escutados em japonês e reverências, o rapaz começou a caminhar pela loja, olhando as prateleiras com brilho nos olhos.
— hm... eu tenho observado sua loja de longe já faz muito tempo. — o rapaz que havia entrado a alguns minutos pronunciou, mostrando sua bonita voz em um tom mais altinho ao mundo. — e hoje eu vim ver seu trabalho de perto! que aliás, é incrível, parabéns!
taeyong juntou as sobrancelhas em uma expressão não identificada, e varreu o estabelecimento com os olhos até encontrar o dono dessa linda voz.
avistou o moço perto das prateleiras, apreciando as belíssimas bonecas ali, com um sorriso mais belo ainda no rosto.lee fechou o seu caderninho, para prestar mais atenção ao que acontecia ali.
e foi quando o rapaz de cabelos pretos se virou um pouco mais, dando uma visão melhor de seu rosto, que taeyong engasgou com o próprio ar, e deixou seu lápis cair no chão.
era ele? céus.
sim era ele, era o rapaz dos sonhos de taeyong, que agora olhava diretamente para ele com um sorriso pequenininho, sem a intenção de ter causado a quase parada cardíaca no garoto.e foi depois de 2 segundos, com o ar mal chegando ao pulmão, que taeyong pegou seu lápis do chão e saiu correndo.
☪️
GEBTE PWLO AMOR DE DEUS ME DESCULPA A DEMORAKKKKMKMKKKKK
deem muito amor ok
e eu vou tentar atualizar com frequencia hihihi
eeee, eu logo logo vou postar uma fanfic luwoo, que vai estar dIRETAMENTE relacionada com essa ficzinha aqui.
entao, quando eu postar ela eu vou avisar aqui, e eu espero MUITO que voces leiam ela pq so com ela que voces vao entender o motivo de tudo o que vai acontecer aqui nessa fic!
ok? ok.
ate logo 💞
VOCÊ ESTÁ LENDO
;porcelain doll
Fanfictionlty+tcp ☹ neo culture technology ❛❛onde taeyong apenas estava curioso sobre o garoto que todos os dias comprava a mesma boneca de porcelana na loja de seu pai.❜❜ © jiyongforce