narrado por samanta

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Eu sou uma garota comum, não aconteceram grandes coisas na minha vida, minha família não ê milionária , não tenho o carro  do ano , nunca fiz grandes viagens e também  não consegui o Príncipe encantado .

pra ser sincera minha  vida é o oposto de tudo  o que falei.
Minha família é minha  avó paterna, minha mãe  faleceu quando  Eu tinha três  anos.

meu pai fugiu da dor de perder a esposa e esqueceu de cuidar da minha dor de perder minha mãe  me fazendo  assim perder também  o meu pai, ele me manda uma  pensão   todos  os mesês , casou de novo, teve outros filhos e passou a me ter como uma obrigação  , lembrando  da minha existência  apenas quando  depositava a pensão, ou quando pedia  pra Jessica  me mandar uma cartão nas datas comemorativas.

Jessica era uma boa mulher, muitas vezes cheguei a desejar  que ela fosse minha mãe.

meus irmãos eram legais, eu pouco os via, mas a uns três  anos atrás  ele vieram passar  as férias  em nossa casa ( minha e da vovó).

Eu nunca tive mágoa  de meu pai , só considerava suas aditudes  egoísta, se ele amava tanto minha mãe como ele havia renegado o maior presente que ela tinha deixado pra ele?

Tive uma infância  muito boa, criada em um bairro de classe média sendo pobre, essa parte eu tirei  de letra, os pais de  minhas colegas é que no começo  não  gostaram  muito da idéia, enquanto  a maior parte das meninas de meu bairro faziam penique, brincavam de Barbie,tinham  aulas de balé, eu influenciava  as crianças  de minha turma a andar de bike, skate e colecionar figurinhas, se engana quem acha  que isso tirou nossa feminilidade,a gente  só gostava de ser radical.

com o tempo  elas moravam em minha casa  E eu na delas, sempre ótimas alunas, participativas mas não  glamorosas, com exceção  de Dafny, nossa amiga rica.

Seus pais ganhavam muito bem, mas isso não  fazia  dela  uma pessoa orgulhosa, ou arrogante. Ela era batalhadora, impelhada, era o orgulho dos dois.

O tempo passou vieram as responsabilidades, as contas, as cobranças, o dinheiro  que meu pai mandava  não  era tão pouco ,mas eu não  mechia nele, era sempre reservado pra  emergências , emergências que nunca acontecia.

minha avó era uma infermeira  aposentada, que adorava fazer  doces e montar uma barraquinha de frente nossa casa todo final  de tarde e vender essas delícias  que todos adoravam.

por falar nela, era uma  senhora adorável, carinhosa,e linda, seus cabelos  brancos me faziam a admirar mas, ela era a mãe  E o pai que eu não tinha, ela dava conta de tudo e ainda costurava.

Comecei a trabalhar em um restaurante, poucas  pessoas sabiam que eu trabalhava ali pois eu encarregada de fazer algum trabalhos não  muito leves e sempre eram dentro da cozinha, o que era bom pq eu não  gostava de muitas pessoas se movimentando  fazendo barulhos, ou bebendo.

Eu lavava todas as louças que não  eram poucas e as enxugavam , passava o pano na cozinha,  jogava o lixo fora e várias outras coisas, saía de lá  direto pra biblioteca lia até  tarde e depois iam para casa, normalmente  essa era minha vida,
Estávamos de férias , o que  me ajudava a relaxar um pouco, e por outro lado me deixava  preocupada em dois anos chegaria o vestibular  E depois a universidade, outra responsabilidade , mas uma que eu desejava ter.

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