Admito

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Admito que fui incapaz. Incapaz de te entender, incapaz de sentir suas palavras ao invés de ouvi-las, incapaz de te olhar e perceber o que estava além de um simples ver.

Admito que fui fraca. Fraca em meus objetivos, fraca em minhas ganâncias, fraca em meus ideais, fraca em meus versos que fazia para te fazer sorrir sem nem ao menos lhe entrega-los.

Admito que fui hipócrita. Hipócrita ao dizer que te entendia, hipócrita ao perguntar se estava bem sem nem ao menos me importar com a resposta, hipócrita ao fazer do sorrisos alheios minha própria felicidade.

Admito que fui tola. Tola ao acreditar mais em palavras e menos em ações, tola quando retribui um amor passageiro, tola quando fiz morada aonde havia apenas tsunami.

Admito, porém, que fui amante. Amante da incapacidade, amante da fraqueza, amante da hipocrisia, amante da tolice... O que seria eu se não uma grande colecionadora de acasos e desventuras da vida e uma grande amante de finais tristes e príncipes que viram sapo?

L.Moon

Meus acasosOnde histórias criam vida. Descubra agora