Broadcast

Capítulo único

Broadcast

broadcast
broad.cast
n 1 radiodifusão, teledifusão. 2 programa de rádio ou TV. • vt (ps, pp broadcast) transmitir pelo rádio ou TV.

Olá pessoal!

Esse é o meu primeiro post aqui, porém gostaria de deixar claro que tenho acompanhado as histórias que vocês escrevem faz um bom tempo, e sinto que já experienciei um dicionário de emoções. Em diversos momentos aleatórios da minha rotina, me peguei refletindo sobre suas histórias. Por mais que isso soe um pouco mórbido considerando o tema principal desse fórum, ainda assim, posso dizer que esse lugar tem um lugar em meu coração.

Desde quando criança, embora tivesse medo, a curiosidade ainda era maior. Os anos passaram, tive que crescer e seguir meu caminho, e presumo que agora, grande parte do meu interesse no inexplicável, justamente se deve ao fato de ter acompanhado de perto algumas histórias que ainda me tiram o sono.

Ponderei por muito tempo se eu deveria contar essas histórias. E sim, elas são reais, e caso tiver interesse em cavar mais fundo, não precisa aceitar apenas as minhas palavras. Se souber digitar as palavras certas em qualquer mecanismo de busca, poderá encontrar sobre todos esses casos. Pequenos fragmentos, notícias aparentemente suspeitas, sem sentido, sites sensacionalistas ou exagerados, tudo está a seu alcance. Não exatamente como aconteceu, porém o básico você vai encontrar.

Trabalho como operador de câmera/assistente de produção para uma repórter, e isso é tudo o que vou dizer, dentre alguns detalhes adicionais que surgirão ao longo dessa leitura. Qualquer informação adicional poderia guiar até mim, e embora eu mesmo admita que uma pesquisa detalhada nos quatro casos possa facilmente levar ao meu nome, prefiro ficar no meu canto. Dependendo do interesse de vocês, posso continuar escrevendo sobre outros casos, porém não vou prometer nada.

Irei chamar minha colega de Diana, contudo esse não é o nome verdadeiro dela: nenhum dos nomes citados aqui é real. Formada em Jornalismo, nasceu para ficar na frente das câmeras. Forte, independente e dedicada ao trabalho, eu não poderia ter pedido uma parceira melhor. Na noite em que eu a conheci, dezoito anos atrás, gostaria de ter sabido desde aquele instante a dívida impagável que hoje devo a ela. A estrada que percorremos juntos é longa, e embora ambos já tenhamos trabalhado em diferentes emissoras, convivido em diferentes círculos sociais, ainda, sempre estivemos juntos, e sempre acabamos voltando um para o outro. Você pode dizer que temos uma conexão forte.

Você pode, e até deve argumentar que minhas histórias são fatos estranhos demais acontecendo com um mesmo indivíduo, porém lembre-se: estou há quase dezesseis anos reportando notícias quase que diariamente. Existem outros casos, além dos que irei mencionar.

Considere que o trabalho de um jornalista, muitas vezes é mostrar algo fora do comum, trazer luz para acontecimentos que estão sendo desencadeados lá fora enquanto elas vivem no mundo delas. Se você perguntar com jeito para um profissional do jornalismo, esse indivíduo vai te contar uma história que faz ele ficar acordado de noite. Diana costuma mencionar que o trabalho dela é reportar: viver entre a linha tênue que separa os lunáticos dos normais. E essa linha não existe.

Um acontecimento recente que, de certa maneira... fechou uma jornada da minha vida, acabou reacendendo a vontade de me abrir com vocês. Como tirei uma semana para descansar, decidi tomar esse tempo para escrevê-los. E também, não nego que estou ansioso para as respostas de vocês: sei vão me entreter, e talvez podem apontar alguma coisa que eu possa ter deixado passar, detalhes e conexões esquecidas no limbo da minha rotina pesada.