Parte dois

36 4 5
                                    

Tem momentos em sua vida que faz com que você reflita sobre coisas pendentes. Eu nunca passei por isso.

Há dois anos eu era apenas uma garota que tinha uma vida monitorada e vivia na presença de um homem que se dizia meu pai, no fundo talvez eu soubesse que ele sentisse algum tipo de afeto por mim. Mas não conseguia enxergar aquilo e aos poucos fui pegando raiva da pessoa que ele era, mas olha onde estou eu. Em um mundo de gângsters, um pior que o outro, e um que me causa raiva a cada vez que cruza meu caminho, mas não é a ponto de me fazendo sentir da mesma forma que meu pai me sentia.

Agora eu fazia parte daquele mundo e gostava daquilo, não tinha perigo ao me expor. Era isso que eu pensava até o momento.

Saber que o homem sabia do nosso plano fez com que meu corpo congelasse por um leve medo, poucas vezes na vida senti medo de algo ou de alguém e naquele momento aquilo era o que eu estava sentindo. Medo.

O sorriso debochado que estava desenhado nos lábios dele, as mãos dele me levando até uma parede me fazia pensar em onde estava com a cabeça em pensar que era apta para aquela tarefa. Eu deveria está me tirando daquela, eu deveria gritar, mas certamente ninguém iria me ouvir. estava sem o ponto e não sabia de onde estava Chaz.

O que ele disse sobre Chaz está ocupado me fez pensar se ele estava bem. Eu deveria não ter me importado com a porra do vestido, eu deveria ter me importado em levar ele para o banheiro e pronto. Um tombo, Uma bebida.

aquela maldita bebida havia me deixado zonza por uns segundos, segundos bastante para me derrubar.

— Perdeu a língua Chloe? — Perguntou me fazendo engolir o nó que havia se formado em minha garganta. — Sabe... — Fez uma pausa levando a mão até meu pescoço a fechando na mesma.

— Me solta!

Disse erguendo o joelho e acertando ele, ergui a mão o empurrando e pronta para um soco nele, mas parecia que ele não estava sentindo dor com o meu golpe. Sebastian segurou minha mão em punho a torcendo e manteve a outra mão em meu pescoço.

— O que você tem de bonita, tem de atrevida. — Disse em um tom de deboche me levando para trás novamente.

— Me solta! — Não seria vencida pela dor.

Antes que me imobilizasse contra a parede, ergui a mão livre e enfiei o dedo em seu olho não me importando se a unha o machucasse, a luz piscou outra vez e eu o empurrei enquanto se preocupava com seu olho. Sobre os saltos eu corri até a porta apenas para encontrar os dois seguranças ali fora, eles se entre olharam e depois fizeram isso através de mim e antes quepudessem fazer algo eu corri pelo corredor, sabendo que eles estavam indo aras de mim. Os gritos de Sebastian entregaram.

Estava fodida e não era poucos.

As luzes piscaram, mas dessa vez apagaram de vez. No fundo eu esperava que aquilo era obra do Justin e dos rapazes.

Corri o mais rápido que podia sobre os saltos, não me importando com o medo de cair. Era sorte se eu não fosse alcançada já que sabia que estava correndo menos do que de costume, para minha sorte eu às vezes fazia corria e não sentia minhas pernas cansarem rapidamente, a única diferente era que estava de saltos.

Bati contra uma parede e com um flash sabia para qual lado virar, e feito isso eu voltei a correr, tentei correr mais rápido e já conseguia no vir barulhos de movimentação, meu leito doía mas claro que fui impedida.

Meu cabelo foi agarrado e meu corpo foi puxado para trás, meu corpo no mesmo instante foi contra outro corpo e meu pescoço agarrado por trás. Fechei os olhos ao ouvir a voz.

— Eu odeio gente abusada. — A voz de Sebastian soou. — Façam o favor para mim e voltem para o salão e dêem um jeito nessa luz. — Disse e eu sabia que estava falando com os seguranças.

You are my obsession | Justin BieberOnde histórias criam vida. Descubra agora