Capítulo 22

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POV Dakota

O caminho até minha casa foi bem silencioso...eu toquei em uma ferida que jamais vai cicatrizar no Paul. Percebi que ele realmente a amava e sinceramente nem consigo me imaginar no lugar dele, perdendo assim de forma tão trágica. Ele está quieto, rosto sério e sua cabeça deve estar a mil. Eu fico pensando também nesse bebê que nem nasceu...ele ou ela seriam a felicidade do casal...enfim, foram duas perdas irreparáveis...mas ao mesmo tempo, quero ir até o fim e tirar esse peso das costas dele, por mais que ele não queira. 

Entramos no meu condomínio e logo estamos em casa...pelo horário, papai deve estar trabalhando e minha mãe na academia com o personal. Paul para o carro e me olha:

- Está entregue garota mimada...

Me solto do cinto de segurança e já o abraço...apertando mesmo seu corpo no meu. Ficamos quietinhos por uns segundos e beijo seu rosto:

- Sabe o que eu queria agora Spector?

- Hum... deixa eu ver...comida rsrs!

Faço bico e ele morde meu lábio de leve, esforçando para mostrar que está bem:

- Claro que não seu besta...eu queria mesmo era que você subisse comigo, deitasse no meu colo e eu fizesse um cafuné até você dormir...o sono mais tranquilo de todos, sem pesadelos...eu quero te proteger e zelar de qualquer susto que venha nesses sonhos...o que acha?

Ele sorri de lado e acho fofo...então faz cara de pensativo e depois responde:

- Adoraria...eu estou mesmo com sono, mas em poucos minutos eu tenho que estar de volta ao campus...olha Dak eu agradeço todo seu carinho por mim, de coração mesmo...nem parece aquela garota chata e mimada rs!! 

- Então, as pessoas mudam, olha só que loucura!! Uma pena que tenha que ir...

- Pois é e tem que ser agora! Mas nos falamos a noite tá?

Começo a encher meu chatinho de beijos e paro na sua boca:

- Ok...a noite não...assim que você virar aquela esquina eu já vou te encher de mensagens!!!

Ele retribui o beijo e depois responde:

- Então vou esperar ansioso...até mais tarde gatinha!!

O beijo de novo e logo saio do carro. Ele dá partida e logo Ana vem ao meu encontro. Já entramos em casa conversando e ela já me felicitando pelo namoro. 

Fico no meu quarto o resto da manhã fazendo coisas que faltam, inclusive um trabalho que Paul pediu. Na hora do almoço, minha própria mãe me chama para comer e até acho estranho...mas o papo não poderia ser outro né? Ela elogiou dizendo que agora sim minha vida vai para frente já que o Paul é um cara maduro e que não vai deixar mais que eu amanheça nas festas...disse também que quer apresentar ele para a família o mais breve possível e que ela ficaria muito brava se eu aprontasse algo. 

A tarde continuei os trabalhos e fui para o campus mais cedo, na esperança de encontrar meu namorado por lá. Mas infelizmente só consigo o ver na hora do intervalo. Ele vem caminhando e conversando com a Margareth e sorri quando venho ao seu encontro:

- Olá professor! Oi Margareth!!!

Ele me olha e questiona:

- Queria entender porque ela você chama pelo nome e eu apenas por "professor"...pareço ser tão intelectual assim Dakota?

Começo a rir e mordo o lábio...ele sabe porque o chamo assim! Nas horas quentes de amor, o deixo maluco quando falo "meu professor"...mas é um ordinário mesmo!!!

Meu ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora