Um dia qualquer

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Era uma um dia cinza e chuvoso, tudo estava calmo, assim como Meryl gostava. Sentada em sua poltrona, terminando de ler seu livro preferido ela levanta inspirada, vai em direção a cozinha e pega seu café como de costume. Safira se põe a miar em sua volta, pedindo por atenção, arrancando pequenos sorrisos da escritora.

A mulher já inspirada, vai para seu escritório e começa a escrever um novo livro, ela queria algo diferente, mas que não fugisse muito do que estava acostumada a escrever.

Meryl era uma mulher desejada por muitos homens, homens de classe, bem sucedidos, mas a escritora não conseguia se interessar por nenhum se quer.

Ela já teve alguns namoros, mas nunca duradouros, pois não tinha o devido tempo para dar atenção a eles e no momento ela não queria ninguém para atrapalhar sua carreira promissora.

A mulher ainda em seu escritório escuta o telefone tocar.

-Alô?

-Alô, senhora Meryl?

-Ah, olá Franklin!

-A publicação de seu novo livro ficará para Quinta-Feira.

Franklin era seu assessor, organizava tudo para Meryl.

-Mas amanhã já?

-Sim, tenho certeza que será um sucesso! Assim como todos os outros!

-Obrigada meu querido! Nos vemos amanhã!

Meryl desligava o telefone com um sorriso terno. Franklin era um fã de carteirinha, era um ótimo rapaz.

__Quinta-Feira__

O dia esperado chegou e Meryl estava deslumbrante como sempre, uma mulher de classe, uma verdadeira rainha.

Lá estava a escritora, dando autográfos ao lado de Franklin.

-As vezes eu me impressiono com o enorme público jovem que tenho.

-Isso é ótimo, sinal que essa geração não esta perdida.

Respondia Franklin com um sorriso doce.

A conversa continuava entre os dois, até que uma moça se aproxima dos mesmos.

-O..Oi, senhora Meryl?

-Olá! Como se chama?

Meryl lhe dava um lindo sorriso, a mulher sempre muito receptiva e querida por todos.

-Meu nome é Boni.

A menina respondia, lhe entregando o livro para ganhar um altógrafo.

-Nossa, eu nem acredito que estou na frente da famosa Meryl!.

Boni falava, com um sorriso nos lábios. A garota estava extremamente nervosa.

A jovem de 22 anos era apaixonada pela escritóra a alguns anos. Sabem aqueles fãs um pouco doidinhos? Boni era assim. Mas passava uma imagem totalmente de uma garota séria.

Meryl sorria para a menina.

Era muito gratificante para a escritora saber que as pessoas gostavam do que ela fazia com amor. Este sempre foi o grande sonho da mulher, desde a sua juventude.

-Posso lhe dar um abraço?

Boni perguntava timidamente.

-Claro querida.

Meryl respondia já enlaçando a menina em um abraço confortante e apertado.

Boni sentia o seu coração muito acelerado, o desejo da menina era de nunca mais soltar Meryl.

A liberdade de amarOnde histórias criam vida. Descubra agora