Capitulo 14 - A festa parte II

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Noah narrando:

Quando a enfermeira disse que minha mãe estava na UTI, eu sai correndo como um louco, peguei Lili no colo e fui subindo as escadas, mas graças a Deus, vi minha mãe em uma cadeira de rodas toda sorrindo pra todos, sendo empurrada por Derek.

Escorreu uma lágrima do meu olho, e Lívia pulou do meu colo e foi correndo abraçar minha mãe, andei atrás e fiz o mesmo. Ela sorria maravilhosamente, e eu estava feliz por te la de volta.

Derek disse que ela poderia ir pra casa, mas que estava tomando alguns remédios. Sorri por ter pelo menos ela em casa de volta.

- Que tal irmos jantar pra comemorar! - Disse

- Ótima idéia- Mamãe se levantou da cadeira um pouco tremula ainda mas logo se manteu em pé e me abraçou forte.

Esperei Derek falar com um dos medicos, a cara dele não era muito boa mas logo nos olhou e sorriu.

Fomos para o carro, Lívia contava sobre seu dia na creche, e da peça que vai fazer no mês que vem. Cinderela, ela esta super feliz porque conseguiu o papel principal, e seu príncipe, adivinha? Theo. Minha irmãzinha fica muito feliz perto dele, em breve vamos ter que conversar serio.

Iamos ao restaurante mais caro da cidade, por minha conta mesmo, ela merecia do melhor. Comemos, e conversamos muito, que nem me dei conta que ia estava tarde.

- Mamãe- Eu disse - Vou ficar na sua casa por alguns dias, quero ficar perto de você e poder cuidar também ajudar nas coisas da casa.

Ela sorriu.

- Obrigada filho, mas seu pai não vai ficar bravo.

- Você e minha mãe, não tem porque ficar bravo. Eu vou em casa pegar algumas roupas e te encontro la.

Me levantei da mesa deixando o dinheiro do jantar, beijei a testa de minha mãe e de Livia, e sai.

Fui a pé mesmo não era muito longe da minha casa. No caminho, pensei em Vanessa, onde ela estaria? e porquê sumiu assim? sem me dizer nada. Deixar tudo pra trás, eu não entendia aquela garota, mas eu estava me preocupando.

Distraído em meus pensamentos, escutei uma garota gritar, ali perto de um parque, corri pra ver oque estava acontecendo e se eu poderia ajudar.

Era Tracy, a garota que me levou pro terraço, havia quatro caras a sercando, querendo passar a mão nela. Eles a olhavam com um olhar que era muito nojento pra mim, fechei minha mão em um soco e andei ate eles.

- Deixem ela.

Eles se viraram para mim, e os olhos de Tracy brilharam com lagrimas. Eu não estava com medo, eles poderiam ser quatro, mas eu iria defende-la, afinal eu fiz aulas de muay thai para proteger as pessoas.

- Ai cara se manda daqui. - Um deles disse.

- Acho que você não me entendeu - cheguei mais perto - Deixem ela em paz.

- Se não oque heroizinho? - Ele tirou uma arma de dentro da calça e apontou pra mim, um outro amigo dele me cercou - Se manda.

Os outros caras riam e ainda seguravam Tracy.

- Atira. - Eu disse.

Quando ele foi pra apertar o gatilho, me abaixei rapidamente, que o tiro pegou no cara atrás de mim bem no peito. O cara que atirou veio pra cima de mim, para dar um soco no rosto, mas segurei seu pulso e dei um soco na boca do estomago dele. Um outro veio, então eu chutei a cara dele, e ele caiu no chão meio atordoado. Oque levou o tiro gritava por socorro. Eu queria ve-lo morrer. Bati nos três que sobraram ate ficarem atordoados e inconscientes. O cara ainda gritava por socorro mas eu não liguei. So fui em direção a Tracy para abraça-la ela chorava sobre meu ombro de soluçar, e eu acariciava seu cabelo com cuidado.

Me ame outra vez (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora