O começo

31 4 1
                                    

Não me recordo bem de quando tudo começou, mas as lembranças daquela época de garoto ainda ecoam em minha memória.

Mesmo com pouca idade, já tinha fascínio pela imensidão do céu e pela complexa da máquina de voar. Minha imaginação não tinha limites, queria poder voar como um pássaro, planar por horas e horas nas grandes correntes de vento da tarde.

Inúmeros foram os aviões de papel projetados e contruidos, cuidadosamente para fazer o vôo mais e mais longo e acrobático que o outro. O coração acelerava cada vez que um avião passava na tv ou quando ouvia o barulho forte de um helicóptero recém fabricado passando perto de casa, saia correndo simplesmente para vê-lo.

Assim nascia um sonho dentro de mim, alimentado a cada dia mas ainda indefinido como piloto ou engenheiro. Um sonho, incompreensível para muitos e quase inalcançável para mim naquela pequena cidade do interior de Minas Gerais.

Cadete do ArOnde histórias criam vida. Descubra agora