De Senhor João Ninguém,
Para a Vida
Meu bem,
Vida minha vida.
Eu odeio-te, por tanto amar.
Quero morder, arranhar, abraçar-te,
inalar seu cheiro como um viciado em cocaína.
Me arrisco tentando viver a maior intensidade contigo.
E querendo. Flerto. Brinco com sua irmã: A morte.
Tenha ciúmes de mim.
Não deixe ,nunca, ela me levar.
Adoro o extremo, onde nos trés estamos em um menage a tróis.
Apesar de buscar o risco em perder-te, não quero, nuca, te deixar.
Sou inquieto, por sua causa,
Sou teimoso, por você,
Brigo com deus e o mundo por ti.
Meu amor, Sou um ser concreto e palpável, e tenho sua essência para existir.
Vida minha, a quem quero bem. Não sou onisciente, onipresente e onipotente igual a você.
Mesmo assim, vamos voar juntos até os céus, até meu fim.
Que no final, o amor de sua irmã não me maltrate.
Apenas, faça-me perder sua luz de viver.
Sem dor e nem sofrimento.
Com minha intermitente paixão, contínuo amor.
Senhor João Ninguém.