DE CARA COM O MEDO

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Escrever sempre foi minha paixão... as palavras colocadas uma após a outra que são sentido ao texto todo, isso sempre me encantou, eu era uma apaixonada por livros,  meu sonho era ser reconhecida por meu trabalho e pelas minhas obras.

(7:54)
Aquela manhã era ensolarada (o que geralmente não acontecia) eu via pela janela as pessoas andando normalmente pela rua, imaginava o que cada uma carregada dentro de si, o que cada uma sentia , o que cada uma vivia além da imagem que eu tinha.
Gabryella havia saído, resolveu se destruir com compras pelas feiras da cidade (Coisa que a tempos eu não fazia), queria objetos culturais, para levar como lembrança pra casa.

- Alô? Ted?
Sim, eu liguei pra ele!
- Laura? Aconteceu alguma coisa?
- Não, Só estou me sentindo só, e queria conversar com alguém...
- Onde está a Gaby?
- Foi dar uma volta, Daqui a pouco ela chega...
- Ah, ótimo, Obrigada por ligar!

Nunca imaginaria fazer isso, eu senti arrependimento, mas a voz dele me acalmava, me dava segurança de tudo... E aquela manhã foi maravilhosa conversando com ele.

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Gabryella:

Sim, é tudo tão lindo , eu não sabia o que levar, as pessoas gentis , eu sentia como se estivesse em casa....

- Eu olho para as situações da vida, e penso: "Como o mundo é pequeno", não é mesmo?
Quando virei para trás, era Dulce falando comigo. Como essa vaca pôde me encontrar? A Laura vai ficar maluca quando eu a disser isso!
- Oi, Dulce!
- O que fazes por aqui, Gabryella? Por algum acaso está perdida? Por que não foram me visitar?
Aquela mulher me irritava, eu só sentia vontade de correr dali!
- Meu anjo, mesmo que eu estivesse perdida ... Não é da sua conta. Preciso ir ta?
- Por que está assim Gaby? Ta tudo bem?

Ela olhou pra mim com um olhar tão falso, como se estivesse triste com meu tratamento a ela, coisa que me enjoava ainda mais! meu corpo arrepiava mas minha personalidade não me permitia me calar para ela.

(11:35)
- A Dulce? Não acredito Gaby... Deveríamos ter mais cuidado!

A Laura me olhava com um olhar desesperado enquanto andava de um lado para o outro , como se procurasse algo.

- Eu não tenho medo da Dulce, ela foi tão sínica fingindo se preocupar comigo. Mas não precisa ficar com medo Laura, Ela não vai descobrir nada!

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Dulce:

- Alô?
- Oi Dulce, como está por aí? As encontrou?
- Encontrei Gabryella onde você disse que ela estaria! A garota da língua comprida!!!
- Vou sempre lhe manter informada... A dois dias elas vão embora, e você pode ficar tranquila, ok?
- Obrigada... Fique sempre de olho nelas! E me avise. Até mais, Ted!
- Até mais , Dulce!

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Laura:

Faltava apenas dois dias, e nada tinha sido feito, Gaby e eu já não tínhamos ideia alguma... O único jeito era voltar para casa.

- Laura? Que tal a gente perguntar para as pessoas na rua sobre os crimes da cidade? A gente pode fingir que é estudante de criminalística de São Francisco, talvez nós ajudem!

Sim, esse era um plano praticamente implorativo... Mas tentar não nos faria perder nada!

(15:27)

Tudo pronto! Agora eu só não sabia o que fazer... Era muito tímida (diferente da Gaby)

- Laura? Nao precisa ficar nervosa! atenção como se faz.

- Bom dia, senhor! Tudo bem?
Parava Gaby, o primeiro homem na rua.
- Sim filha, tudo bem!
- Sou de São Francisco, estudo criminalística e queria fazer uma pequena entrevista com o senhor, pode ser?
- Claro! O que precisa?
- Queria que o senhor tratasse sobre um acidente que aconteceu aqui a quase um ano, uma família que foi atingida por um caminhão na via 2 Poighi , onde um adolescente de 17 anos chegou a óbito, e sua família ficou viva!

O moço olhava pra Gaby com uma cara tão engraçada, que eu não me segurava!

- Acidente?
- Sim senhor! Acidente... Sabe de algum acidente?
- filha, nunca ouve nenhum acidente na via 2 Poighi , quem lhe passou esta informação, está equivocado!
- Então trate comigo do assassinato de um garoto, que morreu a facadas a quase um ano também, próximo ao riacho Vermelho!
- Ah , sim, essa história realmente aconteceu!

Nesse momento eu me aproximei mais, para ouvir perfeitamente o que aquele senhor diria.

- Um rapaz foi assassinado próximo às margens de um rio, a arma nunca foi encontrada nem o corpo, nem o assassino, praticamente um crime perfeito!

- Mas então... como sabem que alguém foi morto?
- Testemunhas viram , um corpo sendo jogado no rio, chamaram a polícia, mas os mesmos só encontraram roupas, sem qualquer marca de sangue... O corpo nunca mais foi encontrado! Algumas pessoas acham que ele estava vivo e sumiu por vontade própria, outras nao a chama nada!Essa história sim, marcou e tanto a nossa cidade.
- Mais alguma coisa, senhora?
- Não senhor, obrigada!

Quando aquele homem se retirou dali, Gabryella me olhava com um medo nos olhos, como se quisesse me dizer algo, mas não conseguisse.
Tornamos ao hotel, enquanto imaginávamos se aquele garoto, era o May, ou não! E o que realmente havia acontecido.

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⏰ Última atualização: May 10, 2018 ⏰

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