Falsas Aparencias

Falsas Aparências - capítulo 1- A fulga

Falsas aparências

Capítulo 11789

A princesa Laura caminhava pelas galerias do palácio, Perto da sala de música. estava sozinha e sabia que poderia correr, Você quisesse, pois ninguém estava vigiando ela.

Normalmente Laura não tinha aquela liberdade, a Condessa Chimneys estava sempre vigiando e sempre por perto, dizendo-lhe Para se comportar.

Se existia alguém que conseguir transformar sua vida num constante pesadelo, era a Condessa, consumo eternas lições de etiqueta e seus lembretes do que uma princesa deveria ou vou fazer, até a condessa ficar doente, estava sempre ao seu lado, não há deixando livre um só momento, sempre reclamando de tudo com sua voz grave e brava.

O ducado real de Melhausen situada entre a França e Alemanha, tinha como população composta de franceses e alemães. A mãe de Laura, última grã-duquesa era inglesa e sempre favoreceu aos franceses. Laura e a irmã, Ariel, tinham sido educadas por professores vindo de Paris e por isso os conselheiros do ducado achavam conveniente que Laura tivesse como dama de companhia uma alemão legítimo.

A Condessa Chimneys tinha tudo para desempenhar a tarefa autoritária, arrogante e grosseira com as pessoas de classe inferior e muito submissa e humilde diante de seus superiores, para Laura, a Condessa Chimneys era desumana e inflexível, não admitia ser desobedecida.

Ficou aliviada quando a mulher ficou doente, apesar de sentir remorso, Laura não podia deixar de ficar contente, não queria perder a sensação de liberdade daqueles dias.

· Estou me sentindo tão leve sem a Condessa - disse certa vez a irmã.

· Bem que eu gostaria de me sentir assim também.

Laura ficou séria de repente, não devia ter comentado aquilo com a irmã, uma garota doente que precisava passar o tempo todo em repouso absoluto.

· Desculpe-me, meu bem.

· Não seja boba, você pode falar que quiser para mim.

Ariel e a velha professora de música eram as duas únicas pessoas do palácio com quem Laura gostava de conversar, pois pareciam compreender suas necessidades de conhecer outras coisas, outros lugares, além daquele maravilhoso palácio, mas triste e vazio. Com a morte da grã-duquesa(mãe), também havia morrido a oportunidade de conhecer a Inglaterra ou qualquer parte do mundo.

Quando o pai era convidado para visitar outros reinos, não levava as filhas, agindo rigorosamente, mesmo tendo mais sangue francês e Alemão.

Com o passar do tempo Laura sentia que a opressão do palácio estava sufocando ela cada vez mais, deixando-a desesperada. Ela não tomou tanta consciência disso porque a professora de música era uma pessoa adorável, era difícil manter uma conversa mais íntima com a professora, pois a Condessa Chimneys sempre estava ao seu lado, mesmo durante as aulas, a sorte era aquela velha não gostava de música, Ela descobriu que se tocasse piano no começo das aulas a velha acabaria dormindo e poderiam conversar livremente sem serem importunadas.

A professora era interessante, tinha uma inteligência rara, não era só uma ótima cantora, mas também autora de dois livros de filosofia e se definir como pensadora livre.

· Acredito na liberdade - dizia sempre a Laura; - E quando fala em liberdade, não é só liberdade individual, mas liberdade de pensamento.

Laura seguir as sugestões da senhora Being, na leitura, depois que terminava de ler as duas discutiam sobre o livro, abrindo a mente para novos horizontes.