▪O N L Y▪

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ー JAEMIN! NÃO PODIA REGAR MAIS DE UMA VEZ NA SEMANA!

Jeno gritou com o Na, que andava pra lá e pra cá na sala da casa de Renjun

ー A CULPA NÃO FOI MINHA SE VOCÊ NÃO ME AVISOU!

Renjun estava sentado no sofá. As mãos na cabeça.

ー Nosso trabalho. Arruinado! ー Renjun finalmente disse, desacreditado ー Jaemin, você disse que SABIA CUIDAR DE PLANTAS!

ー EU DISSE QUE TRABALHAVA DE ASSISTENTE NA FLORICULTURA, NÃO QUE SABIA MEXER COM FLORES.

Há algumas semanas, o professor de biologia havia passado um trabalho, do qual teriam que cuidar de um cacto como se fosse um filho, e ver o crecimento da planta com todos os cuidados específicos.

Mas, aparentemente, Jaemin fez algo errado.

Jeno levou a mão à cabeça.

ー E agora? O que a gente fala pro Chittaphon? Que somos um casal de três que não sabe cuidar do filho planta?

Os três visualizaram Chittaphon, seu professor de biologia, dando uma grande bronca nos três. Os três riram, por imaginarem o mesmo olhando para cima para falar com os três, por ter a estatura baixa.

Renjun parou de rir.

ー Jaemin, o que você faz na floricultura se não sabe mexer com plantas?

ー Eu...normalmente fico sentado lendo gibi no canto. Ou fico no caixa quando Sehun sai.

Renjun revirou os olhos.

ー E porque não perguntou se podia regar o cacto mais de uma vez na semana?

ー Eu pensei que TODAS as plantas precisassem de água todo dia.

ー NA JAEMIN, VOCÊ MATOU O NOSSO FILHO! ー Jeno gritou desacreditado, pegando o pequeno cacto deformado em mãos.

ー EU NÃO MATEI! EU JÁ DISSE QUE FOI SEM QUERER E-

ー CHEGA! ー Renjun gritou.

Os mais novos olharam para o chinês.

ー Jaemin, quanto custa um cacto na floricultura que você trabalha?

ー Uns R$3,50. Por quê?

Jeno arregalou os olhos.

ー Não me digam que...

ー Nós vamos repor o nosso cacto ー Renjun disse, levantando do sofá ー Vamos.

ー Não! ー Jeno protestou, recebendo olhares dos dois garotos.

ー O que foi, Jeno? ー Jaemin e Renjun disseram em uníssono, esperando a ideia ridícula que Jeno teria.

ー Vocês são péssimos pais! Não vão dar um funeral digno ao nosso próprio filho?!?

ー Jeno, É UMA PLANTA ー Renjun pegou o pequeno vaso e mostrou para Jeno.

ー Mesmo assim! O professor vai perceber que não é o mesmo cacto! ー Jeno gritou.

ー Não custa tentar ー Jaemin acalmou o coreano, que encarava o pequeno e murcho cacto com uma expressão triste.

ー Eu quero fazer um funeral antes ー Jeno cruzou os braços. Era o mais apegado na pequena planta.

Renjun revirou os olhos.

ー Tá, tá ー O chinês fez um gesto com a mão, como se não se importasse ー Rápido.

Os três levaram o pequeno vaso para o jardim da casa do Huang. Jeno ajoelhou-se e cavou um buraco com as mãos.

Jaemin colocou o pequeno cacto dentro do buraco. Jeno fingia chorar.

Adeus, pequeno Adolfito.

Jeno colocou um pequeno desenho dos três garotos e o cacto que Renjun havia feito dentro do buraco. Passou a mão nos pequenos espinhos do cacto, como se o acariciasse, e jogou a terra por cima, cobrindo seu pequeno cacto. Jaemin, com a mão na cabeça, fazia reverência.

Renjun parecia impaciente.

ー Vamos logo?

Jaemin e Jeno levantaram. Deram as mãos para Renjun, que os puxou para a porta de casa.

ー Jaemin é quem paga ー O chinês disse.

ー Por quê? ー O coreano perguntou, incrédulo.

ー Você matou nosso filho-trabalho-de-escola ー Jeno disse.

ー EU NÃO MATEI NINGUÉM-

Renjun apenas revirou os olhos, tentando ignorar os garotos discutindo sobre um cacto filho de dois coreanos e um chinês batizado com nome em espanhol.

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⏰ Última atualização: Jun 04, 2018 ⏰

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CACTINEA ▪ JaeNoRenOnde histórias criam vida. Descubra agora