Capítulo 7

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P.O.V Melissa

Ligação:

Melissa: "Mano? Eu já terminei tudo aqui, você pode vir?"

Kaio: "Sim, eu já estou saindo de casa, me espere, certo?"

Melissa: "Certo."

Desligo o celular e o espero por alguns minutos (cinco minutos, para ser mais exata) em frente a empresa que eu trabalho.

-Então, como foi hoje? - ele pergunta

-Não teve nada interessante. Sem o Arthur as coisas ficam bem chatas.

-Eu imagino... Queria ter o conhecido, parece que você gosta muito dele.

-Eu gostava dele, mas não é da maneira que está pensando, mano. - rio

-Olha aí, ela riu. - ele bagunça meu cabelo - Que bom que estou conseguindo te deixar feliz, maninha, isso me deixa mais feliz ainda.

Continuamos caminhando até chegarmos na porta de casa.

-Mamãe pediu para eu comprar umas coisas, quase esqueci. - ele diz - Eu vou lá, okay? Entre logo.

-Eu quero ir com você, mano.

-Não precisa, eu viu ficar bem, tá bom? Você deve entrar.

-Tudo bem, tome cuidado e... - quando tento falar, um homem com capuz e roupas pretas aparece por trás dele e o apunhá-la

Meu irmão cai no chão e o homem corre.

-Mano, mano! - corro até ele que estava cuspindo sangue e quase fechando os olhos - Não me deixe, por favor, não deixe sua maninha.

-Melissa? Por que essa gritaria toda? - minha mãe aparece na porta

-Chama a ambulância, mãe. Rápido.

Ela percebe que quem estava no chão era Kaio e começa a chorar junto comigo, meu pai consegue chamar a ambulância mesmo chorando muito e minutos depois ela chega.

Enquanto ele era levado para o hospital, a polícia me levou até a delegacia e eles me fizeram várias perguntas como "Que altura o cara tinha?", "Conseguiu ver o rosto dele?". Mas eu não sabia responder, foi tudo muito rápido, eu nem vi o cara direito.

Então eles me levaram para o hospital, e nós ficamos aguardando por algumas horas, orando para que meu irmão estivesse vivo e bem. Mas... Não foi bem assim.

O médico vem até nós com um semblante triste e começa a falar:

-A facada foi muito grave. Nós fizemos tudo o que podíamos.

-Por favor, não diga que meu irmão morreu...

-Não senhorita, ele não morreu. - ele responde - Mas está em coma.

Eu e meus pais suspiramos, não sabíamos se ficávamos felizes ou tristes. Mas o alívio, era que ele não havia morrido.

ObsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora