° capítulo 2- afinal eu paguei por você

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{Boa leitura}❤

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Lucero

Minha vontade naquela hora era tacar aquela mala no meio da testa dele abrindo em dois, sorte dele que não me deu oportunidade, porque vontade era o que não me faltava.

__Também não, Estou brincando com você.- Falei o encarando séria.

__ Não, tenho tempo para suas gracinhas, vamos.- Falou me puxando bruscamente pelo braço.

__Não.... com você eu não vou a Lugar nenhum.-Falou puxando o meu braço com a mesma intensidade.

Mais que inferno será que ele é surdo.

__ Anda logo garota, tô perdendo minha paciência com você.- Falou pegando meu braço novamente

__ Problema seu...me solta.....seu idiota.- Falei puxando o meu braço pela segunda vez.

__Você é muito teimosa em.- Disse me jogando no ombro me deixando como um saco de batata de cabeça para baixo.

__ me solta.....me solta....- Falei batendo em suas costas. O que não deu muito certo, porque ele me ignorou por completo.

A escada curta parecia bem longa quando você está de cabeça para baixo. E o "delicado" não deu a mínima importância pra isso, mesmo eu reclamando, meus pais que estavam na sala me olhavam assustados com a maneira que ele me carregava, mas não falaram nada. Claro 12 milhões triplicado cala a boca de qualquer um, não é mesmo?

Saiu sem falar nada com meus pais e muito menos o ogro que me carregava, que só parou quando chegou em seu carro.

__ Entra.- Falou me jogando no carro, em seguida no banco de trás colocou minha mala.

__ Ogro, idiota.- Murmurei.

__Coloque o sinto de segurança.- Falou colocando o dele.

__ E se eu não quiser?- Falei o olhando séria.

__ Deixa de ser uma criança birrenta, e coloca a porra do cinto.- Falou pegando o meu sinto e me prendendo  bruscamente.

__ Delicado você em.- Disse, vendo ele ficar ainda mais irritado.

__ Escuta aqui garota, meus amigos vão vim pra minha casa quero que você se passe como minha noiva.- Falou calmamente tentando se controlar.

__ Você só pode está drogado, escuta aqui você. Tô bem longe de sua noiva, e não vou fazer este joguinho ridículo só porque você quer brincar de casinha.- Falei apontando o dedo para ele.

__Você agora é minha, faço com você o que eu bem intender. E se continuar me respondendo assim vai ser pior para você.- Falou se virando pra mim, perdendo completamente a direção da pista quando veio um carro em nossa direção buzinando em alta velocidade.

__ O carro, idiota.- Falei depois de perceber o carro vindo em nossa direção. Pego o volante rapidamente desviando o carro.

__ Espero que tenha me entendido.- Falou pegando o volante da minha mão, ignorando completamente o fato da gente quase ter morrido.

__ Porque não chama outra mulher para fazer esta brincadeira estúpida junto com você?...... você não é tão feio. E alguém deve querer você.- Falei tentando dar uma explicação para me livrar desta porcaria, só que isso não deu muito certo no final da palavra minha voz quase não saiu fazendo-o arquiar uma das sambranselhas, me olhando sério.

__ Não quero ninguém a não ser você Lucero, afinal paguei por você.- Falou passando a mão na minha perna me fazendo seguir seu caminho com os olhos, e o encara em seguida. Seus olhos se unem junto ao meu.

___Acho melhor você presta atenção na pista.- Falei pegando sua mão a tirando da minha perna fazendo com que ele voltasse a atenção pra pista dando uma risada sem motivos.

Encosto minha cabeça no vidro do carro e fico pensando em como será minha vida daqui pra frente. Ao lado de um homem, em que não amo apesar de eu achar muito bonito fisicamente. Tenho certeza que se Gabriella, estivesse no meu lugar a última coisa que iria pensar é no fato de nunca Tê-lo  visto na vida.

__ Chegamos.- Falou estacionando o carro de frente de uma casa, que era mil vezes maior que a minha.

Saiu do carro sem falar uma palavra se quer, pego minha mala e sinto sua mão em minha mão pegando minha mala e juntando nossas mãos.

__ Acho bom que saiba atuar querida. Teremos que atuar pra minha irmã que está nos  esperando com uma surpresa na sala.- Falou dando um sorriso me levando para sua casa.

__Atuar não é comigo se depender de mim, irá passar vergonha, não sei nem seu nome.

__ Meu nome é Fernando Colunga, o resto você só concorda com o que eu disser ou inventa qualquer porcaria.- falou se aproximando da entrada da casa.

__ Preciso fazer este  tiatrinho também como os empregados?- perguntei sem muito caso.

__ Não, os empregados sou eu que pago então eles me obedecem, não tem perigo de eles contar pra alguém.- Falou dando um sorriso de lado abrindo a imensa porta.

Me deparei de imediato com uma garota de cabelos escuros se beijando com um garoto no sofá automaticamente sinto a mão de Fernando aperta minha com força, se soltando rapidamente voando no garoto que beijava provavelmente sua irmã.

__ Que palhaçada é essa seu muleque atrevido.-Fernando, fala pegando o garoto que parecia um pouco mais novo que ele pela gola da camisa.

________________________________________________________________________ Espero profundamente que tenho gostado do capítulo, até a próxima.

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