Esparta sempre foi conhecida por seu exército indestrutível, soldados poderosos, robustos, perfeitos... Será que a genética espartiata é assim tão infalível? Como pode todos os cidadãos de uma cidade estarem aptos para a carreira militar?
O processo por trás disso é triste, insensível, quase como se nenhuma humanidade habtasse o coração dos moradores de Esparta, crianças eram estudadas, observadas, testadas. Os "defeituosos" eram mortos, os que negavam a morte do filho eram considerados bastardos.
Mas por que eu estou falando sobre isso? Por que agora, depois de anos, décadas e séculos eu estou escrevendo sobre o processo de seleção espartiata? Bom, eu quero contar uma história, a história dos Tomlinson, os bastardos Tomlinson.
Mark Tomlinson era um dos analistas que visitavam as casas de recém-nascidos para decidir se o bebê deveria viver... Ou morrer. Todos tinham medo do homem, que era conhecido pela rigidez ao analisar uma criança, não tinham conhecimento de onde o senhor morava, nunca o viam pela cidade a não ser quando sabia-se do nascimento de um espartiata.
Por esse motivo, enquanto Tomlinson andava pelas ruas de Esparta, cidadãos saiam de suas casas para descobrir onde o homem iria entrar, tinham curiosidade para saber se o bebê te tornaria um soldado, ou se morreria antes de ter ciência da própria vida.
Styles, ele entrou na residência dos Styles.
Anne Styles estava ansiosa pela chegada do homem, seu filho mais novo acabará de nascer, a mulher já tinha uma filha, uma garota forte e saudável que era orgulho dos pais, a espartiata tinha receio mas estava esperançosa, seu filho era lindo, já demonstrava simpatia e seus olhos verdes e grandes eram encantadores. Talvez não encantadores o suficiente para amolecer o coração do homem que entrará no quarto dos pais da criança, a frieza em seu olhar poderia ser percebida de longe, não disse uma palavra ao pegar o garoto nos braços e começar os testes.
Testou a visão, erguendo o indicador em frente aos olhos verdes do menino fazendo-o acompanhar os movimentos, descendo um tapa no rosto da criança quando a mesma ignorou o dígito para lançar um sorriso de covinhas em sua direção.
Testou a audição, estalando os dedos e esperando alguma reação do menor, que virou o rosto em direção ao som, tentando pegar na mão do homem...
Foi quando Tomlinson percebeu, a criança nascerá sem um dos dedos, o mindinho estava faltando. Sem nenhuma palavra, o homem se virou com o garoto em seus braços e começou a se dirigir a porta, escutando um grito dolorido da mãe do rapazinho, seguido de soluços ruidosos.
O homem saiu da casa em direção ao monte de onde os bebês "defeituosos" eram lançados para a morte, as pessoas se juntaram dos dois lado da estrada para observar enquanto o supervisor passava, sussurros podiam ser ouvidos e era possível ver algumas senhoras entortarem o olhar em direção a residência dos Styles.
Quando chegou a base do monte, fora da visão do povo da cidade, Tomlinson mudou seu caminho, entrando em uma caverna atrás da montanha.
"Família, temos um novo integrante", gritou o mais velho e, logo, várias crianças se aproximaram junto de uma mulher, Johanna, esposa de Mark, "é um irmãozinho?", pergunta o garoto mais velho, de apenas 4 anos.
A verdade é que os Tomlinson são uma família de bastardos que foram esquecidos pelos morados de Esparta, Louis, o garoto mais velho, não passou no teste por ter um dos olhos cegos, mas Johanna e Mark se recusaram a deixar o garoto morrer, deixando a cidade e sumindo por 3 anos, até que o pai do menino decidiu voltar como supervisor das crianças recém-nascidas, ninguém se lembrava de seu rosto, principalmente depois que deixará a barba crescer, então foi fácil convencer o povo de que ele era um cidadão pouco visto.
Agora Mark pega as crianças que deveriam ser mortas e leva para sua casa, eles já tinham Louis, filho biológico do casal, Charlotte, uma garotinha de apenas 2 anos que nascerá sem as pernas, e Felicité, que chegará pouco antes do bebê Styles, a garota nascerá com os dois sexos, era intersexual.
Johanna se aproxima do novo filho, sorri de forma carinhosa e seus olhos lacrimejam quando a criança sorri para ela de forma doce, como poderiam deixar um garotinho tão simpático morrer?
"Qual será o nome dele? Pode ser Caçador! Ou Predador!", grita Louis e pula pela caverna fazendo sons de caça, Mark sorri para o filho, "não podemos chamar assim, love, ele precisa de um nome de verdade", explica a mãe.
"Lally", Charlotte sugere erguendo os braços no colo da mãe, "Harry. doce? Que ótimo nome, o que você acha BooBear?", Johanna ajeita os fios de cabelo de seu primogênito, tentando fazer com que todos se sintam amados e importantes na decisão, não gostaria que as crianças se sentissem de lado por causa do novo irmão.
"Harry é até legal mas eu vou chama-lo de Dedinho, não é dedinho?", o mais velho das crianças segura a única falange do irmão, "seu dedo é maneiro, é tipo as pernas da Lottie, mas é o dedo, por que eu não tenho um toco, mamãe?"
Além de mais velho, o menino também era o mais faladeiro.
Mark colocou Harry sobre a cama improvisada que eles tinham na casa, vendo-o bocejar com a gengiva rosa e desdentada ficando a mostra, "todos beijem o Harry e deem boas vindas ao irmão de vocês, ele está com sono então vamos ficar em silêncio para que ele durma".
Um por um, toda a família deu as boas vindas ao novo integrante, a única pessoa que não cumprimentou o menino foi Felicité, que dormia ao lado calmamente, por ainda ser muito novinha.
Alguns dias se passaram e Harry estava se adaptando muito bem a sua família, Louis criou um laço forte com o irmão, ficando ao lado dele o tempo todo, contando histórias e até o fazendo ninar, além de ter criado um instinto protetor, brigando com algumas outras crianças bastardas que tentavam pegar em "seu dedinho", por alguma razão, Louis amava o dedinho de Harry.
6 anos se passaram, a família Tomlinson ganhou novos membros, como as gêmeas siamesas, Phoebe e Daisy, Johanna estava grávida e Charlotte aprendeu a se movimentar usando apenas o pedaço das pernas que tinha.
"Não vai me pegar, Dedinho!", Louis corria do garoto pelo meio da floresta, ria alto do irmão que tentava acompanha-lo enquanto resmungava alto, "Não é justo, você é mais velho que eu, corre mais rápido!"
O mais velho virou para trás apenas para mostrar a língua para o menor, mas, como não tinha visão em um dos olhos, não percebeu o galho a sua frente, batendo a boca e caindo. Harry soltou a respiração assustado, ajoelhando ao lado do irmão, tentando segurar seu rosto para ver se estava tudo bem, mas o maior resmungava, virando o pescoço e tentando esconder as lágrimas, "Dedinho, está tudo bem, agora tá comigo, vou contar até 9 para dar tempo de você correr" "Não, Lou, você ta machucado", o bico nos lábios do cacheado só aumentava.
Louis ficou chateado ao ver o bico nos lábios do irmão, abrindo a boca para que ele pudesse checar se tudo estava em ordem, o menor sorrio ao perceber que estava tudo bem com os dentes do mais velho, beijando sua bochecha e abraçando seu pescoço, "Viu, bobo, não doeu", resmungou enquanto seu aconchegava nos braços do de olhos azuis, "hey, você podia usar um tapa olho, seria maneiro, a Camile iria te achar ainda mais bonito..." "eu não gosto da Camile, Hazz". O cacheado apenas assentiu para a afirmação do maior, bocejando e esfregando os olhos.
O primogênito esperou o mais novo adormecer antes de carrega-lo no colo até em casa, e enquanto caminhava com seu irmãozinho no colo ele teve certeza de que sempre amaria Dedinho e o carregaria para casa se precisasse, porque eles eram uma família e não importavam os defeitos.
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Little Finger ♤ Larry Stylinson ♤
FanfictionEsparta sempre foi conhecida por seu exército indestrutível, soldados poderosos, robustos, perfeitos... Será que a genética espartiata é assim tão infalível? Como pode todos os cidadãos de uma cidade estarem aptos para a carreira militar? O process...