ASTRID JONES MANDA SEU AMOR

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Para todo avião, não importa quão longe esteja voando lá em cima, eu
mando meu amor. Visualizo as pessoas em seus assentos com seus copos plásticos de refrigerante, suco de laranja, uísque, e eu as amo. Realmente amo. Envio um fluxo constante, visível, disso - amor - de mim para elas. Do meu peito para o peito delas. Do meu cérebro para o cérebro delas. É um jogo que eu faço.
É um bom jogo, porque não tem como perder. Faço em todo lugar agora. Quando compro remédio na farmácia, amo a
senhora que cuida do lugar. Amo o velhinho que repõe o estoque das prateleiras, amo até o homem do caixa, que tem as mãos insanamente grandes e que me trata mal dia sim, dia não.
E eu não me importo se essas pessoas não me amam de volta. Isso não é para
ser recíproco.É uma entrega.
Porque se eu entregar tudo, então ninguém vai poder me controlar.
Porque se eu entregar tudo, estarei livre.

Os Dois Mundos de Astrid JonesOnde histórias criam vida. Descubra agora