Real Friends [2] • Justin Bieber

sessenta e nove

pov mariana lacerda

Acordo e olho envolta reconhecendo o quarto do Justin. Levanto e saio do quarto.

— Justin? — Falo alto o procurando.

— Na cozinha. — Ouço sua voz no andar de baixo e desço as escadas. Vou até ele e lhe dou um selinho longo.

— Bom dia. — Sorrio e pego um morango que estava em um prato na bancada e dou uma mordida.

— Bom dia. — Ele sorri. — Tem alguma coisa pra fazer hoje?

— Não, por que?

— Vamos no parque de diversões? — Ele fala e eu rio.

— Parque de diversões? Ok. — Eu sorrio e ele também.

— Pensei que você não ia aceitar! Então come e vamos. — Justin fala animado e rápido.

— Tá bom! Calma. — Eu rio.

Acabamos de arrumar as coisas e Justin vai em direção às escadas. Eu vou correndo e pulo nas suas costas rindo.

— MARIANA! Eu quase caí, mulher! — Ele grita me segurando.

— VAMOS, CAVALINHO! — Eu bato na bunda dele e o mesmo sobe correndo com dificuldade gargalhando.

— Mariana do céu. — Justin fala ofegante e me joga na cama. — To até suando. — Rio alto.

— Idiota! Não tá nada. — Levanto da cama rindo um pouco e dou um tapa no seu braço indo para o closet.

— Sem graça.

(...)

Chegamos no parque de diversões e já tinham 3 paparazzis escondidos tirando fotos nossas.

— Que merda, esses caras não tem o que fazer? — Justin fala irritado.

— Calma, ok? Vamos ignorar, hoje é o nosso dia. — Selo ele e o mesmo da um sorriso fraco. — Qual você quer ir primeiro?

— Montanha-russa! — Ele fala animado e eu rio.

Andamos até a montanha-russa e sentamos no primeiro carrinho.

— Isso é meio alto, não acha? — Falo para Justin.

— Mariana Lacerda com medo de altura? Não acredito.

— Eu não tenho medo de altura! Só achei desnecessário a gente sentar no primeiro lugar. — No mesmo instante o carrinho começa a andar. — Puta merda.

— Quer sair? — Jus passa o braço pelas minhas costas. — Da tempo ainda, não quero que sinta medo. — Eu sorrio, pra que ser tão fofo?

— Não, eu não vou desistir. — Respiro fundo. — Só vai.

O carrinho começa a subir muito e eu aperto a mão de Justin.

— Ai, Mar, não quebra a minha mão, mulher. — Ele fala e eu rio ficando um pouco menos tensa.

O carrinho para no alto e eu olho envolta, ok, esquece a parte que eu falei que estava menos tensa. O troço começa a descer com muita velocidade.

— JUSTIN DREW BIEBER, EU TE ODEIO!!!! — Grito com as mãos agarradas no brinquedo.

— SOLTA AS MÃOS! — Começa um luping, ah ótimo.

— SOLTA A MÃO?? NUNCA! — Fecho os olhos com outro luping. — CARALHO ISSO NÃO ACABA NUNCA.

— SÓ MAIS UM! — Ele fala e vem o último luping.

O brinquedo começa a ir mais devagar e para no lugar inicial.

— Então? O que achou? — Justin pergunta rindo.

— QUERO IR DE NOVO!

(...)

Já eram quase 5 horas da tarde e nós ainda estávamos no parque, andamos umas 3 vezes há Montanha-Russa, Roda Gigante, carrinho bate-bate, eu já estava tonta.

— ALGODÃO DOCE! — Nós dos gritamos juntos ao ver uma barraquinha com doces.

Ele correu na frente e eu fui atrás carregando o urso que ganhei em outro jogo para o Justin. Pego o algodão azul da mão dele e comecei a comer.

— O MARIANA! Divide!!! — Justin fala e eu rio alto entregando pra ele.

Andamos até um banco e ficamos lá conversando enquanto comíamos algodão doce.

— To morto. — Justin fala passando a mão pela barriga, me fazendo rir. — Vamos?

— Sim! Eu só vou ir no banheiro, ok? — Dou um selinho nele e levanto saindo.

(...)

Volto depois de um tempo e ando até Justin, que estava olhando para os lados meio preocupado.

— O que foi? — Rio fraco.

— Que? Nada. — Ele segura a minha mão e vai me puxando para sair de lá.

— Tá tudo bem mesmo?

— Sim, Mar, só to cansado. — Ele sorri fraco e abre a porta do carro pra mim.

Entro e olho ele dando a volta e entrando também. Ele dirige até o meu apartamento e para na frente.

— Não tem nada pra me contar, né? — Sento de lado no banco olhando pra ele.

— Sim, amor. Ta tudo certo. — Ele acaricia meu rosto e eu sorrio.

— Ok... nos vemos amanhã?

— To cheio de coisa para fazer, vou passar o dia no estúdio, á noite podemos jantar? — Ele sorri, maldito sorriso.

— Amanhã à noite então. — Chego mais perto dele e o beijo.

— Eu te amo, muito. — Ele fala entre o beijo.

— Eu amo mais. — Mordo seu lábio terminado o beijo e sorrio. — Até amanhã! — Dou mais um selinho demorado no meu namorado e saio do carro, aceno e entro no prédio.