◇ Corey: ◇Tudo parecia tranquilo pra mim naquela noite, até que eu peguei os papéis soltos pela mesa e fui tentar escrever os relatórios para entregar no escritório no dia seguinte.
Eu sabia que ficar me atolando a trabalho não me fazia bem, mais eu já estava acostumado a sempre está atarefado.
No dia seguinte, fui para a cafeteria, a qual eu ia todos os dias, levei comigo o notebook um envelope e um bloco de papel, o qual eu fazia as contabilidades com uma caneta.
-Bom dia senhor, Corey!- disse a garçonete sorridente logo limpando a mesa a qual me encontrava.
-Bom dia, Laura! Pode me trazer o de sempre? - disse concentrado na tela do meu notebook a olhando ligeiramente.
-Claro- Ela me trouxe em sua bandeja um café quente com alguns biscoito.
-Obrigado!- Sorrir logo sentindo o delicioso aroma do café, levemente o assoprei ao dirigir-lo a minha boca.
Quando terminei salvei os relatórios em uma pasta no notebook, guardei em meu bolso o bloco de papel e coloquei o envelope à baixo do braço, deixei o dinheiro é o cache para a garçonete, acenei e sorrir em despedida logo saindo do estabelecimento onde me encontrava.
Eu poderia mandar o relatório por Email mais eu não saberia o que fazer com o resto do meu dia, E além do mais Nicolas não conseguirá explicar minhas idéias com credibilidade como eu.
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-Como vai Corey?- Disse Nicolas animado para ver minhas idéias.
-Vou bem, meu caro amigo e você?
-Estou ótimo!- Ele sorriu e ergueu-me a mão para pegar o envelope.
-Eu fico contente!- o entreguei.
-Ouvi dizer que vão lhe dar férias- comentou ele.
-Não preciso disso!
-Claro que precisa, todos nos precisamos descansar, talvez descobrir um hobby, ocupa a cabeça com algo prazeroso, direi para Jorge que libere suas férias o quanto antes é não adianta tentar me impedir! - disse ele rindo com a velha mania de se preocupar comigo.
Ele era o amigo que eu podia considerar como um irmão, mais as vezes era cansativo ouvir seus sermões.
-Vou para a minha sala- disse ele tocando no meu ombro e saindo pela porta, com aquele ar de satisfação por eu não ter o contestado, mais eu sabia que, não iria adiantar bater de frente com ele, até por que no fim ele sempre conseguia o que quer.
Após eu ter terminado o meu trabalho no escritório sair à pé pela avenida desmovimentada a noite, quando começou a chover.
Caramba, porque tinha que chover logo hoje, tenho trabalhos acumulados para fazer em casa. Pensei procurando um lugar para ficar até a chuva passar.
Me abriguei na frente de uma loja de sapatos, e logo me dei conta que a chuva havia aumentado.
To vendo que vai demorar pra mim ir embora daqui. Suspirei.
Comecei a olhar para os lados para ver se não havia nenhum táxi passando, quando vi uma garota, parecia ser uma estudante, ela tinha cabelos castanhos e uma pele Clara, ela segurava um guarda chuva, apesar que estava toda molhada e levava seus livros com muita dificuldade, o vento também não à ajudava.
Quando lá no fundo da rua tinha um cara estranho, ele olhava para os lado de uma maneira que me pareceu estar com medo, de um jeito ou de outro eu sabia que ele iria assalta-la, eu poderia assistir e fingir que não vi me poupando de confusões, mais na mão direita dele havia um objeto semelhante a uma faca, eu não podia assisti-la morrer, seria desumano.
Ela estava de costas quando ele se aproximava cautelosamente, quando eu o atingir com um soco em seu maxilar o derrubando brutalmente no chão, a garota virou-se e começou a gritar assustada, ele não estava enxergando nada por conta da chuva quando Levantou-se meio balançado em posição de defesa e logo o desgraçado saiu correndo, a garota mantinha-se parada perplexa e assustada.
-O-Obrigada- disse ela com uma voz de que ainda estava tentando entender o que acontecia à sua frente.
-Não foi nada, devia prestar mais atenção no que acontece a sua volta garota, podia ter sido morta agora se eu não tivesse visto tudo de longe- Ela assentiu logo abraçando seu próprio corpo por conta do frio.
-Obrigada novamente, por salvar a minha vida- disse ela cabisbaixa.
-Venha, saia da chuva.
Fomos para a loja de sapatos, ela parecia ser uma garota simples e tímida.
-Onde você mora?
-Moro perto da avenida principal, estava indo para o ponto de ônibus, mais à essa hora, já deve ter passado- indagou ela.
-mais isso fica muito longe daqui- fico perplexo.
-Sim, mais eu preciso estudar à noite e trabalhar de manhã, para cuidar da minha mãe. -
-Seu ônibus, sabe dizer se ele passa novamente hoje?
-Eu não sei, nunca fiquei à essa hora por aqui- olhei meu relógio ligeiramente [12:40].
Ela deve levar 1:20H para chegar lá, não posso leva-la para a minha casa seria indecente, não tenho mulher e nem filhos, Droga o que vou fazer, vamos lá... você sempre tem a resposta pra tudo, Corey...
-Não se preocupe, pode ir- disse ela interrompendo meus pensamentos.
-Desculpe, mais qual é o seu nome?
-Lizi, meu nome é Lizi.
-Bom, Lizi meu nome é Corey, vou lhe deixar na casa de uma amiga se não se importa- Ela me olhou com um olha submerso de gratidão, algo que ela não sabia disfarçar.
CONTINUAÇÃO...
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Uma Prova De Vida
ActionQuando Corey ajudou Lizi na noite chuvosa, ela ficou na casa da D. Emilia que à abrigou quando a mãe de lizi faleceu e ela começa a se culpa pelo acontecido, Lizi começou a trabalhar para Corey pois tinha perdido seu emprego e precisava prosseguir c...