¤ Capítulo 2 ¤

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   Ela concordou com a cabeça e quando a chuva passou à levei para o condomínio onde eu morava, fui para o apartamento da D. Emília, que me ajudava a manter o meu apartamento em ordem, ela era simpática e muito gentil uma senhora adorável, eu sabia que ela jamais deixaria alguém desamparado, por isso eu imagino que posso conta com a sua ajuda.

   -D. Emília? - gritei a chamando e bati em sua porta até que ela abriu-se.

   -Oi, meu filho?- indagou ela trajando um vestido de bolinhas azul logo soltando um bocejo.

   -Eu preciso de um favor seu, e que aconteceu [...]

   D. Emília após ter ouvido o que aconteceu, sorriu largamente logo puxando Lizi para dentro de seu apartamento, eu a agradeci e fui caminhando cansado para o meu.

   De qualquer forma, tudo deu certo. Pensei quando dei um leve sorriso de satisfação.

◇ Lizi: ◇

   Após eu ter sido demitida do meu emprego, segui para casa com a derrota estampada em minha face.  eu não sabia o que fazer para ter os medicamentos da minha mãe, eu só não podia deixar de estudar e muito menos de cuidar dela, a Sr. Dyana foi até gentil comigo quando me demitiu, ela também não estava em condições de manter o meu salário, eu não podia reclamar e nem julga-la.

   -Mãe? Mãe? Mãe, acorde precisa tomar seu remédio - a balancei delicadamente ao colocar o copo com água na mesinha ao lado da cama.

   -Oi, Querida?- respondeu ela com a voz que mal saia de seus lábios.

   -Venha!- à ajudei sentar-se na cama com cuidado.

   -Como foi seu dia querida?- Ela perguntou sorridente.

   não posso preocupa-la com a notícia da minha demissão, não no estado que ela se encontra, também não devo mentir. Dei um leve suspiro.

   -Depois conversamos sobre isso, agora aqui, tome seu remédio!- Sorrir, logo a dando o comprimido e o copo com água.

   Depois que ela tomou o remédio eu pedi para que ela descansasse, fui fazer o almoço para comermos, quando terminei coloquei o meu prato e o dela, levei seu prato para o quarto com uma bandeja.

   -Trouxe sua comida!- Ela me olhou cansada, coloquei seu prato na mesinha e a ajeitei na cama para que pudesse comer.

   -Obrigada querida!- ela deu um doce sorriso.

   Eu amava vê-la sorrir era o que me motivava a continuar com todo aquele tormento, ela me ensinou tantas coisas, me ajudou a lidar comigo mesma quando eu já estava desistindo, devo tudo a ela a pessoa que sempre esteve comigo, posso dizer ironicamente que é tipo um casamento, Porém esse não existe divórcio... Não, existe sim, na hora do fim, na hora que temos que nos separar, para todo o sempre.

   Após servi-la, peguei meu prato e meus livros seguindo para o quarto, coloquei o prato na mesinha do computador e os livros jogados na cama indo pegar meu celular e o fone de ouvido, sentei na cama com as pernas cruzadas, coloquei o livro a frente e o prato ao lado, e comecei a estudar ao som de Christina perri-A Thousand years.

●●●

   Após eu ter terminado de estudar dei uma olhada na hora [6:21], me levantei apressada fui tomar meu banho, organizei minha mochila e fui ver se minha mãe estava dormindo, fui para a casa da D. Maria e a avisei para ficar de olho nela, caso precisa se de alguma coisa.

   D. Maria era uma mão na roda se ela não ficasse sempre olhando minha mãe, quando saísse para ir estudar, eu iria me ver obrigada a desistir dos estudos para tomar conta dela a noite.

   Dei uma última olhada na hora [6:32] Sair praticamente correndo para o ponto de ônibus com a mochila as costas, quando eu cheguei no Ponto o ônibus tinha chegado na mesma hora.

   Se eu tivesse demorado mais um pouco tinha perdido o ônibus. Suspirei aliviada.

   Entrei no ônibus logo tentando recuperar o fôlego perdido, me sentei na última fileira onde estava vago, e olhei para a janela onde eu percebi que havia inaugurado uma nova loja.

   Será que estão contratando? Me perguntei logo voltando minha atenção nas pessoas a frente.

   Quando cheguei no colégio fui para a sala assim interrompendo o que o professor manual dizia.

   -Sente-se Lizi- disse ele com aquele olhar de compreensão.

   Nas horas vagas eu sempre o via na biblioteca,  e sempre conversávamos, eu o contava sobre os meus problemas e como eu lidava com cada um deles, e como eu sofria com toda aquela situação. ele sempre tinha um conselho perfeito pra me dar era incrível, Pois eu me sentia confortável na sua presença.

   Sentei me na cadeia vaga próximo ao quadro ele sorriu para todos e explicou do início para que eu também pudesse entender o assunto.

   Quando deu a hora de largar, juntei os meus livros e despedir-me do professor logo me dirigindo para a saída, fui andando pela avenida desmovimentada a noite, a rua estava muito vazia como de costume naquelas horas, quando de repente começou a chover rapidamente peguei o guarda chuva que sempre mantinha em minha mochila para emergência como aquelas, mais não adiantou muito pois logo começou a chover forte e me deixou totalmente ensopada por conta do vento, meus livros começaram a escorregar de minhas mãos assim tornando difícil mante-los seguros em meus braços.

   Quando eu andava o mais rápido possível para conseguir ir para casa, ouso um barulho a minhas costas logo dou um grito de susto ao me revirar para olhar o que acontecia, era um homem alto e forte, com uma roupa social ele era claro e seus cabelos lisos não dava para ver direito por conta da chuva, ele socou o rapaz que parecia estar embriagado o derrubando violentamente no chão o rapaz Levantou-se meio tonto ficando a frente do homem alto como se pretende-se defender-se mais no fim, ele correu assustado mais do que eu estava.

CONTINUAÇÃO...

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