Destino, só pode!

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Acordo meio atordoada, a primeira imagem que vem a minha cabeça assim que me vejo consciente é o rosto daquela mulher do bar, Alex Vause... eu só devo estar ficando maluca, por que estou pesando em uma mulher? Por um segundo me imaginei beijando aqueles lábios vermelhos, isso é mesmo uma loucura, a melhor coisa é saber que nunca mais vou vê-la; levanto rápido da cama e corro para o chuveiro, tomo uma ducha quente, depois me seco, coloco uma calcinha e um sutiã branco com detalhes de renda rosa, logo em seguida coloco um vestido branco com estampas floridas e um cintinho vermelho com uma fivela dourada e uma sandália com salto médio, passo uma maquiagem leve, mas bem marcante nos olhos e finalizo com um batom rosa claro, assim logo em seguida amaro meu cabelo para traz deixando apenas a franja de lado solta. Desço as escadas rápido e vou direto para a cozinha e vejo Judith a nossa empregada preparando o almoço.

Eu falo rápido:

-Bom dia Judith.

Judith fala:

-Bom dia senhorita Chapman.

Eu falo:

- Onde esta minha mãe?

Judith fala:

- Ela foi ao leilão executivo com seu pai.

Eu falo:

-E o paspalho do meu irmão?

Judith fala:

-Não vejo ele faz mais de uma semana, senhorita.

Eu falo:

-ah... tem o que para o café?

Judith fala:

-Eu já havia tirado a mesa a mando da senhora Chapman, mas posso coloca novamente para a senhorita.

Eu falo:

-Não precisa, só faz a minha vitamina de morango com hortelã e leve ao meu quarto.

Judith fala:

-Sim, senhorita Chapman.

Volto para meu quarto, abro minha bolsa que estava em cima do criado-mudo e pego meu celular, ao desbloquear a tela vejo a notificação sobre a entrevista de trabalho a uma da tarde. Olho no relógio e percebo que já é meio dia, hoje eu dormi muito, coloco o celular novamente na bolsa e pego a chave do carro, assim que estou descendo as escadas Judith estava subindo para me trazer a vitamina, eu pego o copo na bandeja e bebo rápido colocando novamente na bandeja, assim desço e vou para a garagem. Desligo o alarme e abro o carro, entro coloco o cinto de segurança e dirijo até o local da entrevista, chego no local faltando uns cinco minutos, estaciono o carro numa vaga na rua em frente ao prédio azul onde será a minha entrevista, era uma empresa de design. Me apresento na recepção e a moça me leva até uma sala passando por um elevador que nos leva ao vigésimo andar; parecia um ambiente bem agradável, tinha uma vista linda da grande janela de vidro que preenchia a sala toda, sento na cadeira em frente a mesa da gerente.

Moça da recepção fala:

- A gerente já irá atende lá.

Eu dou um leve sorriso, a moça sai da sala, eu fico sozinha a espera da gerente geral que faria a entrevista.

Passou –se meia hora eu já estava cansada de ficar sentada, assim resolvi me levantar e me aproximei da janela, eu estava observando a cidade quando escuto uma voz conhecida ecoar na sala.

-Senhorita Chapman é um prazer revela.

Eu me viro rápido e vejo Alex Vause, meu Deus não posso acreditar que conheci ela ontem naquele bar.

Eu falo apreensiva:

-Ah... me desculpe! Eu não sabia que você é a gerente (engulo a seco) quero dizer a senhora.

Ela fala sorrindo:

-Acho que a senhorita esta muito tensa, porque não senta um pouco.

Eu falo com raiva:

-Olha se eu soubesse que iria fazer uma entrevista na empresa que você trabalha nem teria vindo.

Ela fala tentando parecer serena:

- Calma senhorita Chapman, por favor sente-se e vamos fazer a entrevista.

Eu falo ainda tentando manter a minha raiva:

-Não, eu não quero trabalha em lugar onde você existe.

Ela se aproxima de mim e fala praticamente no meu ouvido:

-Sei que deseja minha língua na sua... loucamente, esse é seu medo.

Eu falo totalmente indignada:

- Olha aqui, isso é assédio, eu posso te processar sabia?

Ela fala olhando nos meu olhos:

-Eu sei, mas você não vai, sabe porque?

Eu falo tentando não olhar para os seios dela, que estavam amostra bem na minha frente, em um decote extremamente apertado:

-Não importa a sua maldita teoria, se você continuar com isso vou te processar por assédio.

Ela fala com um sorriso sedutor:

-Você não vai me processar porque me deseja, porque desde ontem a sua imaginação totalmente hetero me deseja.

Eu falo tentando demonstrar raiva, mas não me afasto:

-Lamento desaponta-la, mas sou hetero sim, eu gosto mesmo é de pinto.

Sinto as mãos dela na minha cintura, meu corpo tremia, minhas mãos estavam geladas, ela aproxima os seus lábios do meu rosto e beija levemente minha bochecha e logo se afasta. Ela se senta na cadeira e fala:

- Então vai fazer a entrevista ou vamos ficar debatendo a sua sexualidade?

Eu olho para ela ainda meio em choque, só queria que ela tivesse me beijado logo, o meu coração acelerado fazia a minha respiração alternar só por imaginar os toques dela, mas como isso pode acontecer? Eu sou hétero. Encosto na mesa e falo:

-Senhorita Vause, eu gostaria muito de fazer a entrevista, mas não será possível terei que ir embora.

Ela me olha e ajeita os óculos de forma sexy, assim eu desvio o olhar e vou em direção da porta, quando de repente...

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