Capítulo I

34 2 0
                                    

 N/a: Oi meus chuchus, essa é minha primeira história no wattpad, estou nervosa rsrs. Eu tive essa ideia do nada e achei super legal, tá me dando bastante trabalho, mas to gostando ksksk espero que gostem também, os primeiros capítulos estão pequenos, mas logo irão aumentar, espero real que gostem, é isso beijoss boa leitura!!

(*˘︶˘*).。.:*♡

  //////////////////// ✖ //////////////////////  


ÁRIA

Ária se via estirada em um chão duro e frio, meio desorientada olhou para os lados a procura de uma referência de onde se encontrava, sabia que era um sonho, afinal, é a filha do deus do sono. Estava tudo muito escuro, nem sequer um feixe de luz passava por alí, mas logo sua visão se acostumou com o ambiente, filhos de Hipnos tendem a enxergar melhor na escuridão total.

Da margem oposta a onde estava fluía o rio Lete e nas outras bordas cresciam inúmeras plantas que, com seu sussurro suave, aliado ao lamento tranquilo das águas, induzia os seres ao sono. Porque ela estava naquele lugar, a pergunta veio a sua cabeça, levantou-se e deu alguns passos para frente, quando avistou um palácio de aparentemente 12 metros de altura, totalmente negro, com detalhes em pedras maciças e cheio de corvos ao redor, como se estivessem o vigiando.

— Pai? — Ária chamou, aquele palácio só podia ser dele.

Mas porque? Porque seu pai havia a chamado logo agora? Depois da morte de sua mãe ele não mandara nenhuma notícia, abandonou completamente a ela e sua irmã naquele acampamento, tudo bem que Hipnos não era um pai tão presente, mas custava mandar pelo menos as condolências?!

Um corvo gritou ao seu ouvido como se mandasse ela entrar e não ficar parada feito um poste fitando o palácio.

— Tá bom, já entendi.

A garota de cabelos negros ondulados na altura das costas, foi andando lentamente até ficar frente a frente a longa porta de carvalho que dava acesso a moradia de seu pai, assim que pisou no interior do palácio ouviu o som de uma arpa, era a música preferida do deus, a que ele gostava de tocar para falecida mãe de Ária.

O palácio era escuro, iluminado apenas por algumas velas, havia escadas em espiral aos redores, que levavam ao segundo andar, corvos espalhados voando ou em repouso no candelabro, os tapetes eram macios e a convidavam para tirar uma soneca ali mesmo, Ária tinha certeza que se não fosse filha de Hipnos já estaria caída no chão roncando.

— Minha filha se aproxime eu não tenho muito tempo.

A garota seguiu a voz e avistou um belo leito, circundado por negras cortinas, no qual Hipnos repousava com correntes nos braços e pernas, seus olhos quase saltaram dos globos oculares, seu pai estava com uma aparência péssima, os cabelos longos e negros como o seu desgrenhados e sujos, o corpo exposto da cintura para cima era magro, quase esquelético e seus pulsos e canelas onde estava as correntes sangravam um pouco, Hipinos parecia lutar contra algo constantemente e mal tinha forças para falar.

Ária foi se aproximando lentamente, suas pernas pareciam congeladas e o esforço para movê las era enorme, ver seu pai naquele estado era muito doloroso.

— Pa-pai — Ária disse com a voz trêmula — O que aconteceu?

Hipnos deu um longo suspiro antes de recomeçar a falar.

— Eu estou sobre um encanto, que me obriga a fazer com que os deuses durmam.

— Encanto? Que encanto? — Ária intrigou-se, as coisas começaram a fazer sentido em sua cabeça.

— Não posso lhe dizer — o rosto de Hipnos contorceu e ele soltou um gemido abafado — Filha não a tempo! Eu preciso que venha até mim, preciso que me salve, o mundo corre um tremendo perigo.

— Mas porque eu? Não sei se sou capaz pai!

— Só você conseguirá fazer isso, agora precisa ir, não posso segurar por mais tempo.

Ária sentiu como se todo o peso do mundo agora estivesse em suas costas, aquilo que seu pai disse era muita responsabilidade e não sabia se iria conseguir, respirou fundo e tentou não entrar em pânico, olhou nos olhos suplicantes e cheio de agonia do deus e assentiu.

Hipnos tremeluziu e a visão de Ária ficou turva, quando voltou ao normal viu uma mulher com um imenso vestido negro que parecia ser feito de escuridão, sentada ao lado do deus do sono com uma expressão entediada, os olhos dessa mulher se voltaram para a semideusa e seu corpo inteiro arrepiou-se, o olhar dela parecia ser o próprio breu. De repente tudo ficou escuro.

Ária acordou assustada seu travesseiro estava molhado de suor e a sua frente havia olhos castanhos aconchegantes lhe fitando.

— Já falei para parar de espionar meus sonhos Maya.

— Desculpe irmã, mas é que dessa vez você chamou pelo nosso pai, não pude deixar de observar.

Os rostos das duas estavam preocupados sabiam que haviam acabado de ver algo importante e o silêncio dos deuses por meses, que deixou todos no acampamento aflitos tinha tudo haver com isso.

— E agora Maya, o que vamos fazer? - Os olhos de Ária imploravam para que a irmã mais velha soubesse o que vinha pela frente, desde a morte da mãe e o sumiço do pai Maya era tudo que a mais nova tinha.

— Agora vamos falar com Quíron e preparar sua missão.

Ária congelou, não sabia se estava preparada para uma missão, ainda mais uma tão importante quanto essa, a única coisa que tinha certeza é que a morte de sua mãe estava relacionada a isso, afinal ela aconteceu no mesmo dia do sumiço dos deuses, isso era mais do que o suficiente para motivá-la.




////////////////////✖//////////////////////

  N/a:  Eaiiii gostaram? logo logo vem o próximo cap estou muito ansiosa para saber o que acharam aaaa (//ω//)

Os Novos heróis  - O palácio de HipnosWhere stories live. Discover now