Capítulo 8 - Momentos de tristeza

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 Não demorou muito para Daiane chegar,ela chegou um pouco mais cedo do eu tinha pensado que ela chegaria,ela já chegou falando :

- Qual o babado da vez ? Se é para contar algo importante deve ser um babado.

- O babado é que...é que.

- Fala logo Bruno,não me deixa com curiosidade.

- Eu beijei o Felipe...

- O quê ? Como isso aconteceu ? Me conta tudo.

- Sabe a festa de sábado ?

- Sim,sei.

- Então,eu beijei o Felipe lá,ele que veio em mim na festa.

- Como assim ?

- Eu estava escolhendo algo para beber,ele chegou em mim do nada,me oferecendo skoll beats.

- E você nem bebe direito,hahaha.

- Me deixa falar sua boba,ele veio com um papo que queria ir para um lugar mais calmo e...

- E queria te agarrar lá,hahaha.

- Para sua boba,ele quis que nós fossemos para um lugar mais calmo,quando achamos o lugar ele já veio me agarrando e vindo me beijar.

- Que ousado e safadinho.

- Sim bem safado,ele falou que me achou fofo,quis me beijar assim que me viu,falou que mexi com a mente dele.

- Nossa,ele dizer isso...

- Eu perguntei para ele o por que dele ter me beijado,mas o celular dele tocou e ele teve de ir embora.

- Poxa,você ficou sem explicação.

- Não percebi a hora,olha já são sete e trinta e cinco,vamos indo.

 No caminho para o colégio voltamos a ter nossa conversa,logo eu voltei a falar :

- Tem outra coisa também.

- Tem mais? Eu quero saber.

- Ele me adicionou no facebook,me chamou para conversar.

- E sobre o que vocês conversaram ?

- Sobre filmes,filmes de terror essas coisas.

- Mas você nem curte filmes de terror.

- Não curto mesmo,mas como estava falando com o Felipe aí né...

- Vocês não falaram sobre mais nada ?

- Bem... - Eu perguntei para ele sobre a festa,nosso beijo,se ele era bissexual ou gay.

- E o que ele falou ?

- Nada,ele me deu uma desculpa esfarrapada,sobre ter que ir dormir e estava com sono,pior foi falar que a mãe dele estava mandando ele dormir,eram nove horas da noite ainda.

- Que idiota que ele é,não liga para isso Bruno.

 Chegando no colégio,fui direto para minha sala,ao entrar vi o Felipe olhando para mim,dei um sorriso para ele,mas ele fingiu nem ver,virou a cara para o outro lado,eu bobo pensei que ele estava virando para ver algo,pensei que ele não estava me ignorando,depois vi que estava enganado,ele ficou me ignorando durante todas as aulas do começo do dia,resolvi ir falar com ele no intervalo,cheguei nele e chamei ele para conversar em um lugar mais reservado,ele riu da minha cara e perguntou :

- O que você quer comigo ?

 Os amigos dele me zoaram e ficaram falando : o que você quer aqui viado,ninguém te quer por perto. O Felipe só concordou e disse o mesmo.Aquilo me magoou muito,ainda mais que tinha várias pessoas rindo da minha cara,outras pessoas só observavam sem fazer nada,Daiane chegou toda brava e gritando com os meninos,falando para eles calarem a maldita boca deles,ela me queria por perto,não importava se eu era viado ou não,era melhor ter um amigo viado do que um falso.

 Pensei que com a Daiane falando aquilo para aqueles idiotas eles me deixariam em paz,mas não adiantou,eles ficaram me zoando a semana toda,Felipe não fazia nada,só concordava com eles,ele não me respondia no facebook e me ignorava completamente,fosse na escola ou no facebook,ele só falava comigo pessoalmente para me zoar,nada mais.

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O garoto da minha escola (conto gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora