Stalker

Ele ainda persegue-me

[Sam-19 anos- Hospital para jovens com traumas]

E se eu disser.. Que não acreditaram em mim.. Quando a polícia chegou a casa dos meus pais.. Ele já não estava lá.. Só estava eu.. Eu completamente vazia por dentro.. Bem.. O engraçado é que contei a história.. Não acreditaram em mim.. Bom muitos acreditam que tenho um Stalker.. Mas outros.. Acreditam que fui eu.. Acreditam que sou uma canibal.. Agora caminho por este hospital.. Com polícias ao meu redor.. Algemas.. E uma coisa na boca.. Como aquelas dos cães para eles não morderem...

*chego à porta de uma sala os polícias abrem a porta tiram me a mordaça da boca e deixam me entrar sozinha*

Psicólogo- Olá Sam *sorri* senta te por favor

*Eu me sento numa cadeira a frente dele e deixo ele fazer perguntas*

Não é a primeira vez que venho a este psicólogo.. Eu conto lhe tudo.. Ele diz que acredita em mim

Psicólogo- Er.. Sam.. Eu sei que o assunto é delicado.. Mas.. Eu preciso de saber como é o teu Stalker.. Físicamente.. Consegues dizer alguma coisa lembras te de algo?

-lembro pouca coisa.. *fala baixo durante a conversa toda*

Psicólogo- Diz me o que te lembras..

- Ele é alto.. Magro.. Quase esquelético.. Olhos negros.. E é tudo

Psicologo- ok.. Uma pessoa com olhos pretos.. São raras pessoas com essa cor de olhos

- Ele não é uma pessoa..

Psicólogo- Sam.. Er..

-E ele não tem olhos comuns..

Psicólogo- como assim não comuns..?

-eles são completamente pretos...como se o corpo estivesse completamente vazio.. E consegues ver isso através dos olhos..

Psicólogo- Sam.. Tu tens um grande trauma.. Mas eu prometo nós vamos prender o responsável!!

- fale baixo.. *o interrompo falando muito baixo*

Psicólogo- Sam.. Calma não tem ninguem aqui só nos os dois.. Não precisas ter medo..

-você não está e intender..

Psicólogo- er..

-Ele consegue nos ouvir..

Psicólogo- *ele olha para ela com uma cara assustado,e do nada a luz apaga e volta*

- Tu és o próximo.. Tu és o próximo *começo a rir que nem uma louca* ele me controla.. Não queria rir assim.. Sabendo o que vão acontecer.. Mas ele me controla.. Enquanto ria que nem uma louca a polícia chega na sala põe me a mordaça na boca e me leva para fora da sala.. Os polícias me levam até ao meu quarto aqui no hospital..

Ele vai atacar... De novo.. Ninguém escapa