Perguntas

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Especialmente para a MirianSR que estava surtando com os sonhos...

Giovana P.O.V

Harry e eu estávamos deitados em minha cama como sempre, só que desta vez, por algum motivo ele estava abraçado comigo, de conchinha. Não que eu esteja reclamando, pelo contrario eu estava gostando de sentir seu corpo contra o meu, ele apesar de gay tinha um corpo duro e másculo, quente e aconchegante, seu braços envolviam minha cintura com certa possessão e sua respiração batia em minha nuca me causando ondas de arrepios intensos e tudo isso me faz pensar no que Mila havia me dito.

-Harry? – o chamei.

-Hum – ele resmungou.

-Por que disse ao Zayn que se sentiu incomodado comigo andando de calcinha na sua frente? – eu ouvi o exato momento em que ele engoliu a saliva e eu senti seu coração disparar contra minhas costas – Em, por quê? – me virei para encará-lo.

-Eu... eu... – ele gaguejou – pra que quer saber disso? – ele perguntou.

-Oras porque você nunca foi assim – eu disse.

-Assim como? – ele arqueou a sobrancelha.

-Tão... tão – qual seria a palavra para definir o que ele estava começando a ser agora? – Tão homem – eu soltei.

-O que? – ele parecia estar indignado – eu sou homem, fui meio afeminado, mas posso ser tão homem quanto qualquer um – ele praticamente gritou se sentando na cama.

-Qual é Harry, você usa botas rosas brilhantes, calças de menina, mais anéis do que eu posso contar, fica secando a bunda dos meninos e já pegou mais homem que eu – suspirei – e você passou anos da sua vida dormindo comigo só de roupas intimas e não moveu nenhum dedo, se fosse homem já teria me comido faz tempo – disse de uma vez e no final fui obrigada a tapar minha boca, pois só depois as palavras fizeram sentido na minha mente.

-Quer dizer que pra provar que eu posso ser homem eu tenho que te comer? – ele sorriu e se aproximou de mim.

-Não foi isso que eu disse – murmurei virando o rosto.

-Mas foi isso que pareceu – meus olhos se arregalaram quando senti a mão de Harry pousar em uma das minhas coxas e deslizarem levando junto minha camisola e sanidade – eu não vejo problema em fazer isso – ele sussurrou deslizando os lábios pela minha orelha.

-Harry – suspirei.

-Sabe por que eu estou agindo assim diferente? – ele rapidamente se arrumou entre minhas pernas e curvou seu corpo até que eu ficasse deitada na cama novamente.

-Não – neguei. Encarar minhas mãos que estava jogadas ao lado da minha cabeça, me parecia bem mais interessante que focar meus olhos nos verdes acima de mim.

-Quer que eu te conte? – a mão que não estava apoiando seu corpo, puxou minha perna para cima me fazendo entrelaçar as pernas em sua cintura.

-Quero – vi o momento em que em seu rosto um sorriso malicioso apareceu e apenas aquilo conseguiu me tirar o folego. Eu tinha que admitir que só ali, Harry não parecia aquele garoto de semanas atrás.

-Antes das aulas começarem – ele levou a boca para perto do meu pescoço e começou a passear com ela por aquela região, enquanto eu naturalmente jogava minha cabeça para trás dando a ele mais acesso a ele – eu sonhei com você – até ali tudo bem, não era novidade ele sonhar comigo – o problema é que não foi um sonho normal – suas mãos seguraram as minhas e entrelaçaram nossos dedos enquanto ele começava a subir seus beijos por meu queixo até que nossas testas estivessem coladas – Nós estávamos na escola, mais especificamente no armário do zelador – ele continuava com a testa colada na minha, e seu polegar acariciava a costa das minhas mãos – e por algum motivo nos beijávamos com desejo, era louco – ele suspirou – e então quando eu achei que o sonho não podia ficar mais estranho, nós começamos e nos livrar de cada maldita peça de roupa que nós usávamos – uma de suas mãos desceram lentamente, caminhando pelo vale dos meus seios até que encontrassem a barra da minha camisola – eu lembro ainda da minha mão percorrendo seu corpo, dos seus gemidos – sua voz estava mais rouca que o normal e sua mão agora adentrava minha camisola caminhando para minha barriga, os vales dos meus seios, descendo até a barra da minha calcinha – eu conseguia sentir o quão macia era sua pele, o quão quente ela estava – seus dedos se enroscaram na lateral da minha calcinha e começou a brincar com aquele tecido – sabe o que aconteceu depois? – neguei. Minha respiração estava ofegante, meu peito subia e descia rapidamente – Nós fodemos, de um jeito quase animal – seus dedos desviaram da lateral da minha calcinha e passearam pela minha intimidade ainda por cima do pano, me fazendo gemer – Você está molhada, do jeito que eu sonhei – seus dedos começaram a massagear minha intimidade lentamente – sabe como eu acordei depois daquele sonho? – neguei novamente – suado, ofegante, quente, duro – mordi os lábios ao imaginar a cena de Harry se contorcendo na cama, suado e ofegante – desse jeito –seu quadril foi pressionado contra o meu e eu pude sentir seu membro duro ser pressionado contra a minha fenda. Nessas horas talvez não seja tão bom dormimos os dois praticamente pelados – e depois daquele dia eu passei a te desejar e te ver de um jeito diferente.

Meu Melhor Amigo GayOnde histórias criam vida. Descubra agora