artista.

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tu, park chanyeol, coloriu-me por inteiro.

naquela tarde ensolarada, onde o sol habitava minha tez lívida, teus braços faziam-me sentir mais brilhante do que a luminosidade amarela que cobria meus olhos.

no amargo dos cafés, você fez-me encontrar doçura em seus lábios. como um açúcar refinado, e eu nunca tinha sido adocicado por alguém. estava acostumado com o ácido que jogavam sobre mim, e com a carga negativa que carregava nas costas.

e tu, chanyeol, fez questão de me ensinar a me livrar do passado. porque quando eu estava contigo, o futuro era a única coisa que me parecia inevitável. você era o meu futuro, e eu, apenas me deleitava da sua presença presente.

recordo-me do dia em que, quando disse me sentir vazio, você me coloriu de amarelo. assim como o sol. você fazia rotação sobre mim, como a terra. mas indiretamente, era a lua que assim como as estrelas, sempre foram parte dos meus objetos de estudo. e eu, apaixonei-me pelo seu sistema solar.

tu me deste cor, como o azul do céu. o escuro do universo. o vermelho de marte. o iluminado dos pontos luminosos. o amarelo do sol. o verde da terra. o rosa da flora. o laranja das frutas. o negro dos cafés.

coisas que só fazem sentido quando estou com você. pois tu coloriu o meu monótono.

e park chanyeol, poderia definir-te de lua porque, assim como ela, espero ansiosamente o nosso eclipse.

eu e você fomos separados pela teia do presente. e eu, escrevo-lhe na esperança de um eclipse lunar acontecer e eu ao menos poder olhar-te mais uma vez.

obrigado por me fazer humano. e me ensinar que, hoje escrevo pra viver. e vivo pra escrever-te.

eu, byun baekhyun, amar-te-ei pela eternidade de sentimentos que sinto. tu és universo, e eu, mera poeira estelar.

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