Mago elemental

1 O início de tudo...

Era uma noite triste, estrelas com todo seu fulgor escondido atrás de um céu nublado, a lua estava totalmente encoberta, porém uma coisa é certa ela estava exuberante, seu vestido preto demarcava todas suas curvas, e com seu sorriso, que derreteria qualquer coração, mas não diga isso a ela, ela com certeza ficaria negando e isso me irrita...

-Olá, Joseph -disse greta com um tom, estranho, como se não estivesse ali - Tudo bem?

-Graças a Deus, sim, e contigo? Foi uma morte prematura, meus pêsames.

- Ah, estou levando a vida né, - de certo que estava pensando em algo, e não era em se lamentar- é difícil viver sem a presença dele ao meu lado me apoiando, me aconselhando...

-Entendo sua perda, caso precise, mande me chamar, virei ajuda-la com prazer.

-Pode deixar, se precisar eu o chamarei

Mal sabia eu que dizendo aquilo, me colocaria numa grande caçada ao carrasco do irmão de Greta... Mais tarde naquela mesma noite encontrei Antuan, o ex de Greta, um cara problemático, diria que chegou a loucura após o termino, mas Greta afirma que ele continua em seu juízo perfeito, porém, duvido muito.

- Ei, Joseph, - com um olhar interrogatório- tu por acaso encontrou com Greta hoje mais cedo?

- Olá, Antuan, certamente que sim, fui mostrar condolência para com seu sofrimento, pois como sabe, seu irmão morreu faz pouco tempo.

-Ah sim, entendo- disse ele com uma expressando alivio- eu, queria saber mais dela sabe, porém ela não me responde mais...

-Que barra cara- tentei consola-lo, mas falhei bruscamente- você consegue outra.

-Outra, OUTRA? EU SOU LOUCO POR ELA CARA!!- gritando ao prantos, mas num instante mudou de pranto, para ódio- SERIA CAPAZ DE MATAR POR ESSA MULHER!

- Ou, ou, calma ai cara, não diga uma coisas dessas,- minhas suspeitas estavam comprovadas, o cara era um louco psicótico- isso é algo muito grave, não saia dizendo isso

- FODA-SE, SAIA DA MINHA FRENTE.

-Okay, okay, estou indo.

Sai do local, e voltei para casa o mais rápido que pude. Quando já na segurança do meu lar, meu telefone toca, eu o pego, e para minha surpresa vejo que é Greta. Deslizo para o lado atendo.

-Joseph Paulo, quem fala?

-Sou eu greta- com um tom baixo e desesperado- socorro, meu ex, está aqui, ele está louco.

- Se esconda, irei para ai o mais rápido possível.

- Okay, esperarei - coma voz um pouco menos temerosa.

Após desligar o telefone... tive que abrir mão da minha conduta pacifista. E me armar novamente, é algo que sou contra, não que eu seja um desarmamentista, porém sou contra armar a mim. Entrei no carro e fui direto para a casa dela.

Lá eu encontrei a porta arrombada, e muito sangue no chão, sinais claro de luta, copos quebrados, uma garrafa de vinho, Meu Deus, que desperdício, fui avançando lentamente pela casa, já a conhecia muito bem, na infância brinquei muito com o irmão de Greta por estes corredores e escadas.

Perto do corredor que liga os quartos com o banheiro eu o vi ele estava no fim do rastro de sangue, nesse momento, deixei minha arma pronta para uso, porém, percebi que ele já não mais estava entre os vivos, e vi outro rastro indo para o quarto do lado, avancei pelo corredor, abria a porta e vi ela, não mais exuberante, mas toda machucada e felizmente viva.