Sentimentos dela

Capitulo único

Era um dia comum de verão, mas nem tanto assim... Era o seu terceiro dia de aula na nova escola. Ela já tinha feito algumas amizades que ela esperava levar para a vida, coitadinha tão inocente... Parecia um dia normal, mal sabia ela que aquele dia mudaria para sempre a vida dela.

Naquele dia ela percebeu que estava gostando de um garoto. Voltando da escola pensando nisso ela notou que tinha alguém a seguindo. Com medo ela parou.

- Quem é você? Por que esta me seguindo? – perguntou com a voz trêmula.

- Achei que nunca iria parar! Sigo-te desde seu nascimento, mas acho que só agora você esta pronta para me conhecer melhor. Eu sou o Amor. – e sorriu.

Ela não entendeu de primeira o que estava acontecendo. Ele a explicou que só podia ser visto por ela e que ele estaria sempre presente, mas que nem sempre ela sentiria a sua presença.

Ao chegar em casa sua mãe lhe perguntou como tinha sido o dia. Ela apenas disse "Normal", não quis contar, talvez não estivesse pronta ainda...

No dia seguinte...

Quando acordou pensando ter tido um sonho muito louco em que conhecia um homem que se dizia ser o amo, deu de cara com esse tal homem e com uma mulher grávida.

- É... acho que não foi so um sonho – ela disse para si mesma. – Você é a Ilusão? – perguntou ela tentando adivinhar.

- Isso, imaginei que iria descobrir – disse com uma voz doce.

- Você esta grávida? – perguntou ela.

- Ah! – a moça colocou a mão n barriga – Estou sim! É uma menina. Vai se chamar decepção.

- Oi! – apareceu uma menina.

- Oi. Quem é você?

- Eu sou a saudade, nunca foi necessário que você me conhecesse, mas...

- Mas o que? Por que tenho que te conhecer hoje?

Neste momento sua me entrou no quarto.

- Ue, já acordada?

- Sim. Bom dia!

- Bom dia. Estava falando com quem? – perguntou a mãe desconfiada.

- Ah... Com ninguém. Aconteceu alguma coisa mãe?

- Então filha... Seu pai recebeu uma proposta de emprego em outro estado. Mas nós duas vamos continuar aqui por enquanto.

A menina olhou para a saudade que retribuiu com um olhar solidário.

- Vai se arrumar para não se atrasar – disse a mãe antes de sair do quarto.

Na escola...

Era aula de redação. Saudade aparentava ter cinco anos, não parava de falar um minuto e perguntava sobre tudo. Ela não conseguia se concentrar e não podia conversar com eles, não na frente de toda a turma. Ele, aquele tal garoto, chegou em sua mesa:

- Me ajuda nessa parte do meu texto? Eu não to conseg...

- Cala a boca! – ela gritou com a saudade interrompendo ele.

- Nossa, eu so queria a sua ajuda. – ele saiu cabisbaixo.

Ela não tinha o que fazer e quando olhou a sua volta alem de seus colegas so tinha uma mulher alta e ruiva.

- Eu sou a Raiva. Parece que vamos nos ver com certa freqüência. – e sorriu.

- Cadê os outros? – ela cochichou.