help me - stony

dez

— Anthony, você precisa sair daí.

A voz da enfermeira era autoritária,  estava impaciente com a situação. Por ela, já teriam injetado um calmante na veia de Tony.

Ela segurava a mão de Stark, que estava trêmula, mas ainda apertava forte. Anthony estava debaixo da cama, após chorar e gritar pelo corredor.

— Ele me deixou no vespeiro. Ele me deixou no vespeiro. Ele me deixou no vespeiro.

Após Steve não conseguir encontrar com Tony na lanchonete, como ele sempre fazia, ele entrou em desespero. Sentia-se abandonado.

Em seu quarto, já sozinho, entrou no banheiro e bateu sua cabeça na parede repetidas vezes, até cair no chão.

Sua mãe o encontrou morrendo, murmurando um pedido de desculpas. Em seu peito, ele gritava por Tony. Tinha feito merda, estragado tudo novamente.

— Cabeça de lata? Você está aí?

Natasha se ajoelhou ao lado de Tony, acariciando seus cabelos molhados.

— Eles levaram o Steve.

Ela não questionou, não poderia. De alguma forma, Stark estava certo. Se não fossem pelos remédios e médicos, Steve poderia estar ali. Tudo era culpa dos médicos abusivos que regiam aquele hospital.

— Estou sozinho no vespeiro, Nat.

Steve entrou na clínica com estresse pós traumático e ansiedade clínica, adquiridas após a morte de seu pai. Em seu pouco tempo no hospital, adquiriu tendências suicidas e depressão. Os homens de branco ali não queriam ajudar, queriam ratos de laboratório.

Qualquer deslize, era um choque.

Anthony tinha sofrido um acidente no laboratório de seu pai, quando ambos estavam criando uma nova arma. O que mantinha Tony vivo era o reator arc, e também o que estava o matando.

Tony tinha paranóia quando seu pai o internou na clínica, eram apenas algumas semanas. Stark estava no lugar por alguns anos, agora esquizofrênico. Os seus remédios, e também membros de suas ilusões, eram fortes e o deixavam à deriva.

Ele via um grande mostro verde, uma personificação do remédio verde e difícil de engolir. Também um homem roxo, e a lebre que via, bem, não tinha explicação para isso.

Sua cabeça inventava universos paralelos e guerras. Homens que querem dominar a Terra e outros que querem sua extinção.

Minutos depois, escutaram algo cair no banheiro, reclamações altas e uma voz grossa atravessou as paredes.

— Você me deixou cair por vinte minutos!

Um homem alto e com uma capa vermelha saiu do banheiro, acompanhado por um de terno preto. O segundo parecia ser o dono da voz carregada.

— Eu disse, Tony. Esse era o único jeito.

tan tan tan ran tan tan ran

essa foi uma tentativa falha de imitar a abertura de sherlock. ou de got, não sei.
desculpem por esse plot louco.