Era uma vez, uma menina que vivia em uma favela....
não, não, vamos começar diferente dessa vez.
É dessa vez, a verdadeira história de um casal que vive em uma comunidade, enfrentando todos preconceitos sem se importa, ela não é a menina perfeita, l...
E mais uma vez, aqui estou eu. Bom, onde paramos? A sim, claro, eu contando que nem tudo que ouvimos é verdade. Já sentiu um arrepio no corpo? O coração acelerando? Suas mãos suando? O peito apertado? Isso se chama amor. Como eu sei? Bom, eu amo meu namorado, eu toda vez que o vejo, pareci que é a primeira. Em um namoro, sempre tem que parecer que é a primeira vez, se não, não vai ter graça. Em um namoro, sempre tem que ter coisas novas, sempre tem que ter a primeira vez de algo. Por exemplo, a primeira vez do beijo, a primeira vez da briga, a primeira vez da roupa roubada, e assim vai. Sem a primeira vez, não tem graça, o namoro vira rotina, e rotina cansa. Lembro-me do dia dos namorados. Parecia a minha primeira vez. E foi, ele fez alto especial que no final desse capítulo vocês irão ver. Mas minha rotina não pode parar, festas, contabilidade, pessoas, e assim vai. Na favela, as pessoas são mais sociáveis. Se eu sair na rua nesse exato momento, garanto pra você que várias pessoas vão me comprimentar. É igual cidade pequena, todo mundo conversa com todo mundo. Isso é bom, ter um diálogo com pessoas transforma o dia. Um simples bom dia, pode mudar seu dia por completo.
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