Vampires and Werewolfs?! || h.s

His family

Era para avisar que nada do que esta aqui escrito é real.

“Gostas?” Murmurou Harry enquanto eu levava a primeira garfada de comida a boca. Assenti com a cabeça.

Encontrávamos agora na cozinha, enquanto eu comia e o Harry estava em frente a mim sentado num dos brancos altos do balcão, a observar-me, ele estava-me a incomodar um pouco, e acho que ele sabia disso, mas limitou-se a sorrir.

“Sabes que eu consigo ler os teus pensamentos certo?” Olhei para ele rapidamente, enquanto levantava uma sobrancelha, mostrando uma expressão confusa. “A maior parte dos vampiros têm um dom, e o meu é conseguir ver o que os outros estão a pensar.”  Assenti com a cabeça, tentando formar uma pergunta.

“Não e um pouco confuso?” Limitei-me a perguntar enquanto continuava a comer pequenas quantias de legumes que o prato confeccionado pelo Harry tinha. Consegui ouvir uma pequeno riso da parte do Harry, mas era um riso simpático como se estivesse a afirmar aquilo que eu já sabia.

“Sim e, mas vais-te habituando.” Ele falou enquanto agora os seus olhos estavam no prato, a seguir os meus movimentos com o garfo. “Queres mais?” Perguntou e eu disse que não com a cabeça.

O Harry explicou-me que os vampiros não comem, quer dizer, comem mas não iria fazer diferença, se viverem sem comer desde que tivesse sangue. Contou-me também que os pais dele transformaram-no a pouco menos de um ano e que apenas bebeu sangue humano uma vez, ou bebe sangue dos animais – o que fez sentido ele ter uma casa ao pé de uma floresta. Ou bebe sangue de sacos dos hospitais. Fiquei feliz por não ter de me preocupar com essa pequeno pormenor.  Também sei que os vampiros não dormem, mas ainda me pergunto o porque de o Harry ter um quarto, quer dizer, ele deve ter pelo menos uns 10 quartos nesta casa, não sei porque, se ele não dorme.  De repente oiço a porta da frente a abrir-se, o que me fez olhar para Harry que se encontrava a olhar para a porta da cozinha, pois sabia que alguém iria aparecer ali a qualquer momento.

“Chegaram mais cedo do que eu pensei.” Harry falou acho que para ele mesmo . Como assim chegaram mais cedo? Ele não vive sozinho? Engoli em seco enquanto vi seis pessoas a chegar a divisão, conseguia perceber que pela pele pálida eram iguais ao Harry.

“Harry, quem é?” Uma senhora baixa perguntou, ela tinha o cabelo castanho escuros e os seus olhos eram da mesma cor, ok isto é estranho.

“Hm, mãe esta é a Joannah, Joannah esta é a Kali a minha mãe.” Ela falou enquanto dava a volta ao balcão para se colocar atras de mim com as mãos nos meus ombros.

Ok o que devo fazer? Sorrir, ok sorrir. Deixei um sorriso no meu rosto, meio tímido enquanto encostava as costas ao peito do Harry, espero que eles não tenham reparado nesse pormenor.

“Ola queria, o que fazes aqui.” Ela falou enquanto  caminhou ate ao banco onde o Harry estava sentado antes e colocou a sua mala em cima do balcão, a mala pequena pois a grande ela tinha deixado ao lado do grande homem loiro e musculado. Isto é estranho. E eu não sabia o que dizer, quer dizer iria o Harry dizer-lhes a verdade?

“Mãe eu depois explico-te, já se faz tarde, eu vou levar a Joannah para o meu quarto” E quando eu ia para me levantar ele fez força nos meus ombros para continuar sentada. “Este é o Laszlo, o meu pai” ele apontou para o tao senhor musculado e loiro, consegui reparar nos seus olhos verdes, que me fazem lembrar o Harry. “A rapariga com o cabelo curto é a Adah, a minha irmã” Ele falou e apontou para uma rapariga com o cabelo curto e quase preto, com os olhos igualmente verdes, ela era bastante bonita, eram todos para dizer a verdade. “O que esta ao lado dela, é o namorado, Kenji” Acho que nesta família todos tinham nomes estranhos, menos o Harry. Pensei se eles seriam ingleses ou não. Mas logo me lembrei que conheço o Harry desde sempre e que ele apenas foi transformado a um ano, quando fez os 19. “A rapariga loira e a Maile, e o rapaz ao lado dela é o Bodhi, são primos “ E a medida que ele me apresentava a sua família, cada um deles ia dizem ‘ola’  ou ‘prazer em conhecer-te’ e eu apenas sorria. “Bem já podemos ir” Ele murmurei e retirou os braços dos meus ombros para eu poder levantar-me.