01 de março de 2.125

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Em uma rua deserta na cidade desativada de
O Santo Antônio. Se encontra um homem loiro, usando óculos para miopia, no seu braço esquerdo existe um implante biônico de controle de glicose e de batimentos cardíacos. Já no direito, ele havia implantado um novíssimo antebraço, feito pela Bionics International Corporation, conhecido pela sigla InterCorps, feito de aço inox, era resistente a chuva que caia sobre a pequena cidade abandonada, por causa da contaminação com plutônio causada pela explosão do reator nuclear que havia na Usina Nuclear Santo Antônio II.

Ali naquela cidade haviam se mudado indigentes e moradores de rua quea União Mundial considerava um lixo, deixados a morrer a própria sorte pela radiação e canceres causados pela usina.

O homem loiro esperava olhando no seu implante de aço inox. Que tinha sido colocado logo após o mesmo ter arrancado o próprio braço para implantar um novo. A possibilidade de regenerar membros com outros robóticos desenvolvidos por empresas que se tronaram verdadeiras multinacionais. O homem havia se tornado um neo-humano já estava pensado qual perna iria arrancar primeiro para que implantassem um novíssimo implante de perna desenvolvida pela mesma empresa que havia implantado o braço.

Os neo-humanos são pessoas que haviam arrancados as pernas, braços e outros membros para poderem usar membros biônicos e próteses. Desde que as gigantes da robótica descobriram que poderiam lucrar bastante. E começaram a lançar vários outros produtos ligados a membros percebeu-se que haveria um público que poderia pagar altos custos para poderem ter um membro melhor. A ponto de correrem riscos de vida. O governo da Nova Terra não teria conseguido para os números de tentativas de arrancar os braços e pernas. Fazendo com que eles pensassem que os não adeptos do neo-humanismo acusassem o governo de receber propinas das grandes fabricantes.

O homem estava a alguns minutos e vê vindo um vulto de alguém enorme. E que vem andando devagar e que percebe que aos poucos está próxima dela. Mesmo que Santo Antônio seja uma cidade abandonada e deixada para os moradores de rua e indigentes. Pessoas vinham para prestar solidariedade aos que foram deixados ali e tirar um pouco da sua culpa que não foram deixados para morrer de radiação. E o vulto vem chegando cada vez mais próximo do beco aonde ele se encontra e próximo dele o vulto começa a falar para ele:

- Você tá com febre. – O vulto diz para ele. – A minha câmera vê que você tem mais de trinta e seis graus.

- Você tinha me chamado para esta merda aqui e para que? – Pergunta o homem loiro e coma prótese de aço inox.

O vulto que era um homem enorme e usava um tipo de capa preta feita. Estava frente a ele havia tirado o capuz, o seu olho que na verdade era uma de verdade e outra que tinha uma espécie de mini câmera e de um laser que mirava no rosto da pessoa. Fala para ele:

- Eu te chamei por causa disso a aí? Ele fala e aponta para o braço biônico do homem loiro.

- O que tem ele? Você acha legal? Ou quer ela para você? - O homem loiro começa a falar gaguejando de forma com que mostrasse o seu medo para o vulto.

O homem loiro levanta de pé e mostra o braço o seu braço biônico para o homem que usava capa, e mesmo aparentando estar com muito medo ele fica com um dedo em riste para o homem e começava falar para o outro:

- oh veí acha que irei vender este braço para tu?- o homem loiro toma ar e começa a falar tudo o que queria de uma vez. - terá que passar por cima do meu cadáver.

O homem de capa só olha para ele e logo após agarra com o braço direito o esquerdo do loiro e diz:

- se assim quiser.

O braço direito do homem de capa começa a apertar o do loiro com uma força descomunal, o loiro começa a escutar os seus ossos quebrando e a sentir uma dor lancinante. O braço esquerdo do homem de capa faz um movimento como rápido para baixo e isso faz mover uma faca enorme ligado ao seu braço. Ele só olha para o loiro que aparenta estar sentindo dor de e com a sua faca o coloca no estômago do loiro. O loiro percebe que a sua vida está indo embora e sente o seu ácido estomacal e o sangue a se misturar um corroendo o outro. O homem de capa solta o braço esquerdo do loiro que cai sem vida junto ao seu corpo. O mesmo percebe que a prótese de aço inox começa a apitar incessantemente, ele olha para a prótese e ve que a prótese est tentando avisar a emergência que o loiro está morrendo. Ele tira a faca do estômago da vítima. Ela cai do chão e  com a água da chuva escorrendo sobre o seu corpo fazendo com que o sangue de dilua com a água. Ele olha novamente para o implante e o pega com a sua mão esquerda e um com bastante força o puxa com tudo para cima. O que faz com que o mesmo seja arrancado do corpo sem vida do loiro. Ele começa a olha de cima a baixo e vê uma peça piscando. E o puxa isso faz com que a prótese pare de apitar. Ele vira as costas para o corpo do loiro e sai correndo mesmo assim não deixando de fazer um comentário:

- mais um para a minha pequena coleção.

IntercorposWhere stories live. Discover now