O Matador Em Londres

O Telefonema

Era seis da manhã quando acordei, olhei para o lado e as cortinas estavam abertas. Levantei e fui tomar café, a copeira que eu havia acabado de contratar não tinha preparado meu café da manhã. Sem muita opção, eu mesmo fui preparar o café , quando acabei de fritar os ovos, recebi uma ligação do departamento de Polícia.
- Alô . Falei com uma voz fria e cansada de sono.

- Senhor Carter ? . É o Delegado Cordeiro , o senhor pode comparecer aqui hoje ?

-Posso, mas qual é o assunto ?

-É sobre um assassinato na Ponte, ocorreu hoje de madrugada .

Desliguei o telefone na hora , subi para meu quarto, troquei de roupa e fui direto para a delegacia. No caminho parei para comprar um café ,pois não tinha tomado o meu . Do outro lado da rua era a delegacia, olhei pela janela e havia um monte de pessoas na frente dela gritando por justiça. O que será que havia acontecido?!
Peguei meu café e fui me infiltrando no meio daquelas pessoas para chegar até a porta da delegacia. Enquanto passava por elas, ouvi falar que uma mulher tinha sido assassinada.
Cheguei até a porta e entrei, subi até o quarto andar, onde era o escritório do delegado, a porta estava entre aberta, assim pude ouviu um pouco da conversa antes de entrar e fazer milhões de perguntas .

- O que vamos dizer a essas pessoas ?. Disse o Delegado todo indignado. -Onde está o Carter ?

- Estou aqui delegado Cordeiro . Falei abrindo a porta rapidamente.

- Que susto Carter, você demorou.

- O que está acontecendo? Ouvi dizer que uma mulher foi morta, quem é ela ?. Perguntei todo sério enquanto mexia meu café.

- É a Megan , foi encontrada no meio da rua , estava despida e com um corte na garganta e um tiro na cabeça.

Megan era uma prostituta de um bordel que nos ajudava com algumas informações em troca de proteção , ela era nossos olhos e ouvidos na rua .

- Quem a encontrou ?

-O Sargento Martin , estava no turno dele .

- Mas aquela área não é o local do turno dele .

- Ele disse que ouviu gritos e correu até lá, e quando chegou ela já estava morta .

- Ok, vamos ate o necrotério falar com o legista.