Descobrindo o Amor

Sorte ou Azar

Oi pessoal, voltei!!
Eu espero que estejam gostando da história, fiquem a vontade para comentar e dar a opinião de vocês....

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Desço do avião e vou em direção as minhas malas.

Já tem mais de quinze minutos que estou esperando por elas e não as encontro. Tem alguma coisa errada. Não vejo minhas bagagens em lugar algum, começo à entrar em pânico, pensando que alguém roubou minhas coisas.

O que vou fazer agora? Todas as minhas roupas estão lá dentro, meus livros, cadernos... eu estava pensando em aproveitar esses dias de descanso, para colocar minha vida acadêmica em ordem.

Suspiro frustrada, e saio pra procurar ajuda, vejo minhas malas rodando sozinhas na outra esteira. Eu estava esse tempo todo na esteira errada! Respiro aliviada e vou em direção a elas, ao mesmo tempo uma pessoa se aproxima pronta para pegar elas.

- Ei! Fique longe das minhas coisas! - grito, apertando o passo, pra deter o ladrão de malas.

O homem me olha confuso, e levanta as mãos para o alto em sinal de rendição. Só quando ele faz isso, que noto sua camisa e vejo seu crachá de identificação.

- Calma moça. Faz tempo que essas malas estão rodando aqui, eu só iria pega-las e colocar nos achados e perdidos! - informa, arregalo os olhos, e dou um sorriso amarelo, pedindo desculpas pelo mal entendido.

Finalmente saio do aeroporto a procura de um táxi. Faço um sinal para que ele pare, enquanto o carro estaciona, vou tirar minhas malas do carrinho, mas elas estão tão pesadas que não consigo, começo a puxa-las de todos os lados e jeitos possíveis. Tenho certeza que estou parecendo uma louca, brigando com um carrinho de bagagens que resolveu engolir minhas malas. Quando finalmente consigo tirar a primeira, me dou por conta que estou sendo roubada, vejo um infeliz pegando o meu táxi.

- Ei! Esse carro é meu! - grito, deixando minhas malas pra trás e indo atrás do homem
- É com você mesmo que estou falando seu idiota! Esse táxi aí é meu. - ele olha pra mim com um sorriso triunfante no rosto, acena com a cabeça e entra no carro que parte logo em seguida.

- Babaca!! - berro pro carro, com certo atraso percebo que todos que estavam ao redor me olhavam de uma forma estranha. Forço um sorriso e respiro fundo.

Ok! Isso não vai estragar o meu dia, Malibu é um lugar realmente muito bonito, e o dia está ensolarado, e com um céu azul e sem nuvens, tenho certeza de que vou gostar da minha estadia aqui!

Volto pra pegar minhas coisas, e a lutar por um táxi. Meia hora depois já estou a caminho da casa de Meg, fui o caminho todo falando com o motorista como se ele fosse meu melhor amigo, acho que nunca conversei tanto com um estranho. Se minha mãe soubesse ela iria me matar!

Chegando no endereço que dei ao motorista quase engasguei de tão impressionada que fiquei.

- O Senhor tem certeza que é aqui? - perguntei na dúvida.

- Sim! Foi o endereço que você me passou. - responde ele rindo da minha cara.

Olho embasbacada para a casa, Meg foi muito modesta ao descrevê-la.

Desço do táxi, com o motorista já tirando minhas malas do carro, pago a corrida e vou caminhando em direção á casa. Ela é linda e enorme, com seus dois andares e suas muitas janelas, garagem para não sei quantos carros, e grandes coqueiros na frente.

Respiro fundo e toco a campainha. Fico olhando intensamente para a porta e nada! Nem um som, nada de alguém vir abrir a porta, toco mais umas centenas de vezes e aguardo esperançosa..E mais uma vez, nada! Estranho, era pra ter alguém em casa. Resolvo ligar para Meg.