O prazer é meu

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Eita, que eu nunca tinha escrito esse casal, HELP

Esse é um presente para Kuro que praticamente me desafiou a fazer uma KakaIru, rs.

Pois então, eu disse que tardo mas não falho. Demorei? Muito.

Mas tá aqui nenê!

Desculpe qualquer coisa e espero que você curta.

E todo mundo que ler também. ^^

Foi  um alívio tirar a pasta pesada do ombro e pousá-la na prateleira

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Foi um alívio tirar a pasta pesada do ombro e pousá-la na prateleira. A semana havia sido extremamente cansativa. Seus alunos estavam mais agitados que o normal, com certeza por causa do torneio interescolar que estava por vir, tornando muito mais difícil sua tarefa de controlá-los minimamente para que conseguisse dar sua aula e repassar todo o conteúdo que tinha programado para antes da pausa. Amava seu trabalho e, como todos costumavam dizer, tinha um certo dom para lidar com os adolescentes, mas toda a energia de que precisara dispor durante toda a semana agora cobrava seu preço e Iruka só queria relaxar. Até porque, a próxima semana também não seria nada fácil.

Olhou de relance para a tela escura do computador sobre a mesa. Não. Precisava relaxar, sim, mas não ia ceder a essa tentação mais uma vez. Era vergonhoso. Alguém em sua posição não podia ter esse tipo de comportamento. Mas ninguém sabe, uma vozinha no fundo de sua mente lhe dizia. Mas eu sei! O professor respondia.

— Ótimo, agora estou discutindo comigo mesmo, a que ponto chegamos - disse em voz alta para espantar os pensamentos.

Deu as costas à pequena escrivaninha e se direcionou até o banheiro. Sim, tomar um banho quente iria relaxá-lo. De fato a água estava agradável e era um alívio para os músculos tensos de seus ombros. Se permitiu se lavar com calma até o tempo em que passava passando as mãos pelo próprio corpo começar a ser demais a ponto de seus pensamentos irem para caminhos inapropriados como: Há quanto tempo não sinto outra pessoa me tocando assim?

Saiu logo do banho e vestiu apenas um roupão felpudo e confortável. Atravessou novamente o pequeno hall onde ficava a escrivaninha e mais uma vez olhou para o computador. Se repreendeu silenciosamente e seguiu até a pequena cozinha. Fez uma anotação mental de que precisava se organizar melhor. Ainda restava mais de uma semana até receber seu pagamento e sua dispensa já estava quase vazia. Mas é fato que não é nada incomum na vida de um professor que haja muito mês para pouco dinheiro. Não estava com disposição ou ingredientes suficientes para cozinhar, então fez apenas um sanduíche, esquentou o alimento só para a refeição lhe parecer mais aconchegante e comeu enquanto olhava o celular.

Fingiu surpresa para si mesmo quando a notificação apareceu. Mas é claro que sabia que ela chegaria. Estava bem ciente que era quase dez da noite de sexta-feira. Estava bem ciente do que acontecia às dez. Ciente até demais. Se esforçou por ignorar a postagem. Lavou a pouca louça, deu play e fechou pelo um menos três vídeos aleatórios, fingiu ler um livro, fingiu escutar música. Nada adiantava. Continuava alternando o olhar do relógio para a tela apagada de seu computador, o pensamento insistente em sua mente. O que as pessoas diriam se soubessem desse seu hábito? Ha! Como se as pessoas não fizessem o mesmo. A tal voz lhe dizia.

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