- eu ja disse para você que eu não quero comer.. - gritou pela décima vez a mãe de melanie enquanto a pobre garota tentava dar de comer para ela.
- vamos mãe porfavor...- implorou a menina , esses eram os piores momentos de crises da mãe que sofria de mal de Holzaimer , pelo fatos dos músculos não se controlarem ela nao podia se alimentar , e a doença avançara atingindo grande parte do seu célebro , atingindo muito além do sistema nervoso, isso matava Melanie aos poucos, ver a mãe se perdendo para si própria.
ela encarou a mãe sentada e presa na cadeira especial, ela lembrava de sua mae antes da doença se manifestar , Katherine sempre fora uma mulher forte e obstinada , criará melanie sozinha depois do pai dela abandona-las quando melanie tinha apenas quatro anos, porisso ela jamais desistiria da mãe, jamais deixaria ela .
olhou para o relógio, droga! iria se atrasar logo no primeiro dia do último ano e nada da enfermeira chegar, era a terceira vez nesta semana que cibelly se atrasava, era uma mulher de idade e gentil mais as vezes se esquecia do horário isso inrritava Melanie pois deu um duro danado trabalhando na lanchonete do Marvi''s , pegando horas extras e tudo para pagar uma enfermeira para cuidar da mãe.
quando ouviu o barulho da porta da frente era o sinal que cibelly chegara correu pegou sua bolsa e passou por cibelly dando-lhe um olhar duro e sai as pressas passaria um sermão a ela na volta.
entrei apressada em meu Volkswagen cabriolet 1972 , fora a única coisa que o maldito do meu pai deixará para mim e mamãe alem de contas e tristesa .
assim que estacionei na Fairfield School fui saudada pelo burburino dos estudantes, a Fairfield era uma das melhores instituições da florida aqui se encontrava de todas as classes socias não que não houvesse diferença entre eles , havia como em todo o mundo o dinheiro predominava . eu me encaixava naquelas que ficavam na sua ,evitava ter inimigos mais tem aqueles que forçam a barra , eu sou calma so não pise no meu calo.
a Fairfield estava num clima de festa oque não era de se estranhar o time de futebol teria seu próximo jogo na sexta, as décimas de finais e também tinha o grupo de dança da Fairfield, os meninos do hip hop ,eles dançavam muito e tinham muitos troféus mais eram muito arrogantes com os demais, se achavam melhor que os outros, as garotas dançavam também, eu me mantinha longe deles , eles cheiravam a problema.
eu so falava com uma pessoa do meio deles por que ela era diferente, Crystal dançava desde criança e eu a conheço des dessa época , ela é minha melhor amiga.
e olha que somos completamente diferentes tanto no estilo quanto na aparência, enquanto eu sou loira de olhos azuis crystal é morena dona de cachos negros invejáveis.
somos irmães do avesso, como ela diz, ela é a única que sabe realmente quem sou e minha luta diária com minha mãe, crystal me conhece melhor que ninguém, e se eu acreditasse no divino diria que ele mandou ela para mim nao suportar tudo isso sozinha.
eu estava saindo do carro quando Crystal me assustou , ela ria enquanto eu a encarava assustada.
- cruzes diabo , você me assustou.
ela ria como uma hiena .
- desculpe não me conti.
eu a observei - ta feliz é ? oque você andou aprontando?
ela fez cara travessa - o Rony me pediu em namoro hontem! - falou enquanto caminhava-mos para o campus.
eu parei - sério ?
ele deu pulinhos de alegria- sim .
nos rimos e ela me abraçou, e continuamos a andar .
- tava na hora não.? pensei que ele iria te enrolar eternamente.
ela me deu um tapa de brincadeira eu ri .
- você diz isso porque nunca se apaixonou por alguém.
eu fiz sinal de cruz - e pretendo continuar assim , nao acredito nessa baboseira de amor , vê oque o "amor" fez com mamãe, papai a amava tanto que a abandonou, me nego a ficar dependente de alguém.
Crystal me observava- eu te entendo mel , mais um dia você irá se apaixonar, a gente não controla essas coisas.
eu ri histéricamente não pude me controlar- a eu controlo , te garanto que controlo.
ela balançou a cabeça- não tem diálogo com você.
eu sorri travessa- nesse assunto não.
foi quando sorrindo me virei e me choquei com alguém derrubando meus livros quase caindo quando uma mão forte segurou meu braço antes que eu me esburrachase no chão .
eu encarei a pessoa no qual me segurara, olhos negros como a noite me observavam e por um segundo ,pele meio morena ombros largos e músculos que a camiseta não escondia completamente, e lindos cabelos negros lisos emolduravam seu rosto de anjo, senti algo se remexer dentro de mim e rápido foi embora quando o estranho lindo falou ríspido.
- olha por onde anda .
eu o encarei , não gostando nada do seu tom - olha você por onde anda garoto, derrubei todos meu livros , droga! - falei com raiva e o imbecil nem me ajudou a pegar meus livros apenas ficou me encarando como se eu fosse uma lesma nojenta que você pisa na rua , aquele olhar so me inrritou ainda mais .
- você pelo menos podia me ajudar. - falei ríspida pegando meus livros , ele riu e falou com um tom soberbo.
- você ate que é bonitinha mais nao vale tanto .
aquilo foi o cúmulo para mim quem ele pensa que é ?
crystal dava um olhar assassino para ele .
- chega devon ou eu juro por deus que vou partir sua cara - falou ela eu me meti no meio dela
- nao precisa me defender Crystal eu sei muito bem cuidar de mim.
devon riu - a princesinha vai faser oque ? chamar o papai ou um namoradinho babaca?
eu não pensei simplesmente minha mão voou no rosto dele tão forte que o fez dar um passo para trás
ele me olhou chocado , ele realmente não esperava eu reagir desta forma e sinceramente nem eu , por um momento figuei chocada comigo mais este imbecil me tirou tanto do sério que nem tinha como eu me arrepender.
- me respeite imbecil, não é so porque você tem um saco no meio das pernas e todos esses músculos que te dá ao direito de falar como você quiser com as outras pessoas.
ele riu - até que você é forte para o seu tamanho- falou me dando un olhar tao intenso da cabeça aos pés que eu cheguei a me sentir nua , e rezei para não ter corado , mais pela sua cara eu corei .
droga! - pensei
- va se ferrar , imbecil! - falei passando por ele e empurrando seu ombro e antes de entrar na escola o ouvir gritar.
- que coisa feia falar palavrão mocinha , papai não iria gostar. - bufei e ouvi sua risada .
babaca ! queria gritar mais me conti , me negava a fazer parte do seu ridículo showzinho.
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No Ritmo
Romancena sintonia da musica , nos movimentos criados pela alma no compasso daquela canção , uma intensa e avassaladora paixão nasceu!