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•|Capítulo 51|• NATÁLIA
O táxi parou de frente pro portão da mansão. Fechei os olhos, e as lembranças desse lugar, vinheram com força.
__Tá tudo bem amor? Se você quiser, a gente não precisa entrar.
__Eu preciso, esse lugar foi a minha casa durante anos. Lembranças boas, mais também ruins.- Peguei a chave do portão principal, e Luan me ajudou a abrir.
Deis do dia em que fui embora, pouco tempo depois da morte dos meus pais, ninguém morou na casa, a única pessoa que tem acesso é meu tio, e a ex governanta.
Passamos pelo enorme jardim. Luan abriu a porta, e entramos, a sala continuava do mesmo jeito de sempre.
Os quadros de diversos momentos da nossa família, ainda estavam lá. Caminhei por toda a sala visita, e também a de jantar.
Me sentei ao piano que foi do meu pai. Foi aqui que ele me ensinou a tocar.
__Que saudade meu pai- me debrucei sobre o instrumento, e me derramei em lágrimas.
__Calma meu anjo!- me agarrei em sua cintura, ele fazia um carinho em meus cabelos.
__A gente era tão feliz Luan- falei entre o soluço.
__Mais agora, eles estão olhando por você, não importa onde estiverem, eles vão está cuidando de você.
Suspirei tentando conter o choro.
••• Depois de passar por cada cantinho daquela casa, contando tudo que eu vivi a Luan, voltamos pro andar de baixo.
__Você era uma menina levada- comentou me fazendo rir.
__Natália!- Helena me encarava com os olhos arregalados, como se tivesse visto um fantasma- Minha querida, que saudade- me acolhi em seus braços, que até então estavam abertos.
__Eu também estava Leninha- Abracei forme a mulher que me viu crescer, e colaborou em todos os momentos da minha infância, e adolescência. ||👽

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