Ana Clara on
- Oi. -ele diz, com um sorriso encantador.
Foi como um tiro.
E ele acertou bem em cheio,
no meu coração.- O-oi. -aceno com a mão e olho para Jieun, ela estava sorrindo, mas não era um sorriso normal, ela tentava ser discreta, enquanto colocava as últimas garrafas de soju em cima da bancada, mas eu conhecia bem esse tipo de sorriso, era um sorriso malicioso, como se na mente dela estivesse passando algo não muito agradável, ao meu ver.
- Se importa de ir tomar um sorvete comigo? -ele pergunta, se dirigindo a mim. Me assusto, e olho para Jieun, que também me olha e assente, volto a olhar para Jaebeom, e ele alternava o olhar entre mim e Jieun.
- Que horas? -pergunto, mais nervosa que o normal.
- Meu turno acaba em..-ele olha no relógio em seu pulso.- 5 minutos.
Olhei para o lado de fora, ao outro lado da rua, havia uma sorveteria, de cor rosa, com um toldo vermelho e branco, e na frente, haviam algumas mesinhas brancas, com cadeiras acolchoadas de cor vermelha.
- Eu lhe espero lá! -repondo e ele assente. Ele procura o código de barra de tudo o que pegamos e passa em uma maquininha, que joga tudo para o computador, que já processa tudo, junto com os preços de cada um. O total não deu muito caro, e logo Jieun estava pegando as compras e colocando - as no porta-malas do carro.
- Ele é bem bonito! -ela diz, se referindo ao garoto tatuado. Me lembrei que ela não sabe sobre mim e Jungkook. Realmente, nem eu sei, o que há entre nós, não sei nomear, não sei se apenas ficamos, ou se ele estava entediado, e quis fazer algo que o divirta. Eu não sei o que pensar quando se trata dele. Eu cheguei a pouco mais de uma semana, não posso dizer que gosto dele, e nem ele dizer o mesmo. Por que tudo tem que ser tão confuso quando se trata de Jeon Jungkook?
Saio de meus pensamentos, com um estalar de dedos em frente ao meu rosto. Olho para minha mãe, que continha uma expressão confusa, como se tentasse ler minha mente, para saber o que eu tanto pensava. Não me dei conta de quantos segundos devo ter ficado olhando para o nada, que nem um idiota, perdida em meus pensamentos.
- Eu vou indo, tome cuidado. -ela deixa um beijo em minha testa.- Aproveita e pede para ele lhe deixar em casa!
- Mas...e se eu não souber explicar o caminho? -pergunto, e ela olha para dentro da loja, observando o garoto terminar seu trabalho.
- Ele sabe muito bem o caminho. -ela volta a me olhar e me lança uma piscadela, antes de entrar no carro e sair cantando pneu, em direção a nossa casa.
Atravesso a rua, e caminho em direção a entrada da sorveteria, entro e observo o local. A sorveteria poderia ser fofinha por fora, mas por dentro era um ambiente totalmente retrô. As paredes eram brancas, com detalhes vermelhos e o chão, era preto e branco, as paredes do balcão também eram preto e branco, mas em cima, era vermelho, e as banquetas, também acolchoadas e vermelhas, dando um contraste maravilhoso a todo aquele cenário. As várias mesinhas metálicas espalhadas pelo local, tinham sofás vermelhos, acolchoados e com detalhes brancos, combinando com a parte de cima da mesa, que era vermelha. A sorveteria, era toda combinando, alternando as cores entre, vermelho e branco. Haviam alguns quadros aleatórios nas paredes, e, atrás do balcão, havia uma moça, com um vestido rosa e branco, não muito curto, e em sua cabeça, havia um tipo de chapéu, um tanto estranho, ele era e cor rosa bebê e branco. Até que ficava fofinho. Ela estava limpando alguns copos e sorriu quando me viu, retribui o sorriso e me sentei em um dos sofázinhos.
Comecei a batucar fraco na mesa, enquanto minha mente recebia um turbilhão de pensamentos negativos.
E eu estava começando a processar, até por que, quem em sã consciência aceita sair com um cara todo tatuado, e que por sinal, nem conhece?
Muito preconceito da minha parte com caras tatuados.
Mas, e se, ele tentar alguma coisa?
Bom, a minha mãe parece confiar nele! Foi o que pareceu.
- Oi. -alguém se pronuncia, me tirando de meus pensamentos pessimistas. Olho para a pessoa sentado a minha frente, ele ainda estava com a roupa da loja, e tentava impacientemente arrumar seu cabelo, enquanto sorria de forma doce para mim.
Me via presa em seu sorriso, tão singelo, e ele parecia o mesmo, com seus olhos vidrados em mim. Desvio meu olhar, para a garçonete que se aproxima, não quero que ele pense que estou interessada nele, e também não quero que ele pense que estou dando em cima dele, ou que quero ficar com ele, assim, sem mais nem menos.
- Boa tarde! -cumprimenta a garçonete, e sorri, retribuí o sorriso, e peguei delicadamente o cardápio de suas mãos, em sua outra mão, ela continha um caderninho, e uma caneta no bolso de sua blusa.
- Eu..vou querer um milkshake de morango, apenas. -disse e sorri para a moça que anotava meu pedido. Estiquei o cardápio para o rapaz a minha frente pegar, mas ele pegou e apenas entregou a garçonete.
- Eu vou querer o mesmo, só que de chocolate. -ele diz, e pisca para a moça, que fica um pouco vermelha, mas assente, ela vai embora e ele volta a olhar para mim.- Então... -ele sorri de canto.- qual o seu nome?
- A-na Clara. -sorri tímida, levemente afetada por seu sorriso.- Olá, Park Jaebeom.
Ele olha para seu crachá e volta a olhar para mim.- Pode me chamar de Jay, -ele faz uma pausa.- Jay Park. -sorri.
Ele é bem sorridente.
Legal.Nossos pedidos chegam, e eu logo enfio minha boca no canudo do copo, completamente sem assunto.
- Então.. -ele começa, mais perdido do que eu.- quando chegou na cidade?
- Hum, à pouco mais de uma semana. -sorri fraco, sem saber o que fazer.- Você é daqui?
- Ah, sou coreano-americano, entende? -tomou seu milkshake.
- Digamos que sim. -eu iria dizer outra coisa, mas seu celular toca, ele faz um gesto educado e se afasta para atender seu celular. Alguns minutos depois ele volta, paga a conta e estende sua mão para mim.
- Vem, preciso te levar pra casa agora! -ele sorri pequeno.
Mas o quê?
Franzi a testa, mas ele apenas balançou a cabeça para um lado e para o outro e me levou até sua moto, onde me entregou um capacete e se sentou na moto, logo a ligando. Me sentei na garupa acolchoada e me agarrei a sua cintura timidamente.
[...]
- Obrigada pela carona! -fiz reverência.
- A gente se vê na escola? -ele sorri.
- Claro! -disse me afastando, ao chegar na porta, acenei uma última vez e ele foi embora com sua moto barulhenta.
Okay, isso foi muito bugado.
Primeiro: ele sabe aonde eu moro.
Segundo: ele tem o número da Jieun.
Aish. Não estou entendendo nada.Entro em casa e de primeira avisto Taehyung, Hoseok e Jungkook sentados no sofá, me aproximo e aceno pra eles.
- Ooi pessoal! -digo me sentando ao lado de Taehyung.
- Aonde estava? -foi Jungkook quem perguntou, me surpreendendo.- Você não conhece Seul.
Considerando seu tom rude, preferi não respondê - lo e escondi minha felicidade ao vê - lo. Foquei meus olhos na tv, completamente emburrada.
Como posso ser tratada assim? Na minha casa?
Quem ele pensa que é para falar assim comigo? Pensa bem que é meu pai, argh.- Eai filha, como foi o encontro? -Jieun aparece da cozinha e me faz dar um pulo do sofá.
- Encontro? -olho para Jungkook e ele está com a testa franzida, me olhando incredulamente.
puta que pariu.
Notas 💤
eu sumo mas eu volto skksks eae men, turubom?
eu tava com sdds u.u
mas, ehisto, estou de volta a.a
desculpem por esse capítulo bosta, vou compensar no próximo :3
não esqueçam de votar!bye bye!
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VOCÊ ESTÁ LENDO
i hate, i love u! 《Jjk》
Fanfiction"-Eu Te Odeio Jeon Jungkook" "-Eu Te Amo Ana Clara"