*Namjoon*

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Meu nome é S/n!
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S/n on*

"Mamãe, eu não quero ir." Disse eu com lágrimas nos olhos.

"Você precisa, querida!" Falou minha mãe com a voz chorosa.

"Mamãe, não me deixe." Chorei.

"Sempre estarei contigo, em seu coração." Ela me disse.

"O que eu vou fazer?" Perguntei.

"Quando chegar ao aeroporto, procure por Kim Namjoon e diga: Meu nome é S/n! Ele irá te ajudar." Ela respondeu, mas eu não entendia o motivo.

O carro começou a andar.

"Mamãe!" Chorei.

"Eu te amo, filha." Ela falou e foram suas últimas palavras, antes da mesma levar um tiro.

Eu vi minha mamãe morrer.

...

Não superei o trauma, porém farei o que ela havia dito.    Meu país estava em guerra e a maioria dos jovens tiveram que fugir, inclusive eu. Estou nesse momento embarcando para a Coréia do Sul, onde esse tal de Kim Namjoon mora e me espera. O problema é que eu não sei falar coreano.

A viagem ocorreu bem, saimos do avião e cada passageiro abraçava alguém, menos eu.
Eu estava perdida, todos falavam uma liguagem estranha, eu só entendia: ah, ô, ya, dê

Que diabos era isso? Onde eu estava? É um pesadelo real.

Um homem alto e jovem, bonito também, veio até minha direção.

"É a filha de Mary?" Perguntou-me.

"Meu nome é S/n!"

"Ah, então é você mesmo." Sorriu. "A viagem foi tranquila?"

"Meu nome é S/n." Falei.

"Ok, eu já entendi. Mas como foi sua viagem?" Perguntou ele mais uma vez.

"Meu nome é S/n." Era tudo o que iria dizer.

"Ah, esquece. Apenas me acompanhe." Saiu andando e eu fui atrás.

Chegamos no estacionamento e ele foi até seu carro, parecia caro e era muito bonito, esse tal de Kim Namjoon parece ser rico. Teria a minha mãe me vendido?

Entrei no carro com ele, com um pouco (talvez muito) de medo. Vocês entrariam no carro de um estranho? Eu não, porém não tenho escolha.

...

O caminho parecia longo e vazio, o que mais me aterrorizava, quanto mais o carro andava, menos casas tinha. Onde ele mora? Em um sítio fora do mapa? Mamãe o que você me meteu?

"Então... Quantos anos você tem?" Ele voltou a falar.

"Meu nome é S/n!" Voltei com minha resposta.

"Você por acaso é parente do Groot? Estranha." Ele falou revoltado e foi engraçado.

Ri sem querer.

"Ah, então você ri e me entende não é mocinha? Bom saber." Falou convencido.

Ele é muito gato.

Menos, S/n.

"Sabe, você pode confiar em mim... Sua mãe é minha tia de consideração, ela foi a melhor amiga da minha mãe antes de ela falecer. Não sou tão estranho assim, sou quase... Da familia?" Ele disse em um tom de duvida e medo de ser negado.

"É, então é da familia." Respondi.

Ele sorriu, um sorriso tão doce quanto mel e puro como um santo.

Ele era encantador.

Uns 4 meses depois...

Com o tempo, eu e Nam ficamos muito próximos, amigos no caso.. Mas eu sentia algo a mais, eu olhava para ele e meu coração palpitava muitas vezes e muito rápido, eu sei o que isso significa... Porém será que deveria eu deixar continuar? Era meio irritante isso.

Namjoon estava na cozinha, por incrivel que pareça sem quebrar nada até agora. Ele foi fazer uma pipoca doce pra gente ver um filme de ação ja que ele gostava, e ontem eu que havia escolhido.

"BORA NAMJOON, É PRA HOJE, FOI PLANTAR O MILHO E COLHER DEPOIS? QUE DEMORA, HOMEM!" Gritei la da sala, eu queria comer po.

"CALMA (S/N)! TA ACHANDO QUE É FÁCIL? TO ME QUEIMANDO TODO AQUI." Ele berrou da cozinha.

Então eu levantei e fui ajudar, ele é muito sonso meu Deus.

"Vai, xô, deixa que eu faço isso." Falo entrando na cozinha.

"Ah não, eu disse que ia fazer, eu consigo." Ele me responde ficando na frente da panela.

"Vai logo, Namjoon. Você vai deixar queimaar!" Empurrei ele de leve pro lado.

"Não, (S/n), é minha vez." Ele me empurrou também.

"Você não serve pra ficar na cozinhaaaaa." Empurrei novamente.

E assim começou a interminável discussão sobre quem ia ou não fazer a pipoca, com isso foi "um pra cima do outro" com todas suas qualidades culinárias, mas por falta de sorte, acabei encostando a minha doce mão na panela que estava quente.

"AAAAAI!" Dei um grito.

"O QUE HOUVE, MULHER?" Ele gritou.

"QUEIMEI A MINHA MÃO!" Falei bem alto, porém com a cara de choro.
Estava doendo.

"Ai meu Deus, deixa eu ver!" Ele pega a minha mão todo preocupado, analisando.

"Está tudo bem, Nam. Doeu só na hora, não se preocupe.." Falei, estou sem graça agora.. Que droga.

"Precisamoa dar um jeito nisso, vou passar uma pomada e tudo vai ficar bem. Não queria ter te machucado." Ele diz triste.

"Você não me machucou, para com isso, eu não devia ter vindo aqui na cozinha te atrapalhar." Me desculpei.

"Não atrapalhou, gosto de te ter aqui, por perto." Ele sorri e eu também.

"Eu preciso te contar uma coisa!" Falamos os dois juntos.

"Eu tenho que falar primeiro." Ele diz.

"Não, eu!" Bato o pé.

"Você não entende, eu amo você." Ele começa, porém terminamos juntos.

"O que?" Eu falo surpresa.



Imagines Bangtan (BTS)Onde histórias criam vida. Descubra agora