PUTAMENTE RESOLVIDA

Capítulo 3

Que dor de cabeça mano , que horas são ? puta merda 13:00 já.

Comecei a catar minhas roupas pelo quarto e saio sem fazer barulho, cara gostosinho, mas nem tem conversa, chatinho.

- Ta tudo de boa ? - pergunto olhando pros meus mulekes da boca.

- tu tem visita no teu quartin, patroa. - LK avisa.

Capeta.

- O que tu quer capeta ? - perfume dele é gostoso da pra sentir de longe slc.

- Oi princesinha - diz ironia - ta bem ? senta ai finge que é sua - hahaha

- solta o verbo logo - digo sentando botando minha arma na mesa.

- olha se me ajuda e eu te ajudo - la vem - meu morro ta precisando de... Como posso dizer, tipo um patrocínio, e o teu de um toque de macho. - ta me dando um nojinho amigo - tem 3 entradas pro teu morro descuidada, se for pra tira entrar aqui é um dois, e olha que tu tem armamentos dos melhores -diz apontando pra minha arma- e se tu me ajudar ainda imagina "casal mais poderoso do rio de janeiro" ia ser um puta marketing, duas cabeças pensam melhor que uma princesinha.

- precisa de quanto ? - vai ser bom pro morro.

- 580 milhões - QUE.

- Quer me secar porra ?- pergunto

- Olha isso aqui, o morro que mais rende, tu tem isso e muito mais.

- quero tudo no papel do que tu precisa vou te dar dinheiro vivo não. - não sou nem troxa - eu pago tudo o que precisar, armas, coletes...

- Ok, vai querer um beijinho de agredecimento ? - não se passaram nem 5 minutos e não aguento mais

- Recuso, careta - respondo no mesmo tom de ironia.

- E seu papai, como tá ? - esse cara vai sair daqui igual uma peneira, Deus daí me paciência.

- Ele deve tá com alguma puta torrando o dinheiro desviado do morro. - digo sem ligar olhando para minhas unhas.

- Boa, velhote inteligente. - meu poupe.

- Já deu seu tempo né, careta. - digo revirando os olhos.

- É capeta princesinha. - tão burro que nem entende a piada.

- Tchau bebê - digo saindo da sala.

- DW, expulsa esse traste aí por favor. - grito pra um dia vapores

- Eu ouvi princesa - grita o capeta de volta.

Bufo e me retiro.

- Oi Iza - um cara muito gostoso me para.

- Opa, Oi - digo secando o tanquinho dele sem camisa, SENHOR.

- Não lembra de mim, é sério ? - vixi.

- Desculpa. - digo rindo.

- Relaxa a gente ficou semana passada. - Nossa mano eu tenho bom gosto hein.

- tem como me passar seu número pra gente dar uma saída, sei lá.

- Tudo bem. - anotei o número do celular dele e sai pra bater um rango no restaurante da tia Anna.

- Eae tia, como vai. - digo já pegando o cardápio.

- Oi minha menina, estou bem sim. - diz docemente, como sempre.

- me traz um Strogonoff por favor, e uma coca. - digo, pegando o celular já que o tal menino que ainda não sei o nome me mandou mensagem.

Não dei muito papo e já fechei o celular já que iria comer.

- Nossa princesa, se não for o destino eu não sei. - esse cara tá me irritando.

- Olá capeta, quanto tempo. - digo ironica.

- Você é muito grossa, posso me sentar ? - diz já se sentando na minha frente.

- Claro fica a vontade. - novamente com ironia.

- TIIIA ME TRÁS ESSE TROÇO ESTRANHO QUE A IZABELA TÁ COMENDO. - ri, pelo fato dele não saber o que era Strogonoff.

- você é estranho garoto. - digo pegando meu celular para conferir a hora - bom o dever me espera, até mais.

- Nossa só por que eu cheguei você vai embora ? - não é óbvio bebê.

- Eu vou ir ver minha mãe agora. - desculpa esfarrapada.

- já mentiu melhor em iza. - Eu mentir ? Nunca.

Oiiis gente, votem por favor ❤️