{Sem máscaras}

34 1 0
                                    

Continuação de sonho ou pesadelo.

O Felipe aparece na porta do quarto me chamando pra a gente ir pra casa da jessica, eu dou um abraço na julia e vou andando com o felipe até chegar na porta da casa ele me olha e pergunta,

- você está bem elena?, esta calada.

- mais ou menos: digo triste.

- o que aconteceu?.

- nada é só que..amanhã tudo isso irá acabar. : digo olhando pra baixo.

Ele fica calado por um tempo e me olhando como se estivesse bolando um plano, até ele abrir a boca e falar,

- fica tranquila vou dar um jeito nisso, minha irmã falou pra você que somos..

- sim falou: digo com um sorriso tímido no rosto.

- nossa pensei que você fosse ficar assustada com tudo isso: diz com um sorriso de canto.

- claro que não: digo com um sorriso.

-ah...

Ele não fala mais nada só me olha com um sorriso e pega na minha mão me guiando até sua moto, ele liga a mesma e me entrega o capacete eu colo o mesmo e subo na moto, logo saímos de lá em direção a casa da jessica. Quando chegamos ela aparece na janela da sala e rapidamente abre a porta e fica esperando a gente descer da moto, antes de descer o felipe susurra pra mim:

- parece até que sentio o nosso cheiro: ele diz isso e começamos a rir.

- é parece sim. rs

Faz tempo que não me divirto tanto com os meus amigos mesmo que eu goste do Felipe saio rapidamente dos meus pensamentos e entramos na casa, a jessica já tinha arrumando tudo tinha vários colchões no chão, travesseiros e lençóis sem falar da montanha de besteiras que tinha na mesa de centro, eu e o felipe nos olhamos e olhamos para aquele monte de coisas e a jessica colocou um filme de terror, ela apaga a luz da sala e ficamos deitados nos colchões, mas toda vez que passa cena de morte eu virava o rosto pois sei que se eu ver essas coisas não conseguirei dormir depois, o felipe me olhava e começava a rir da minha cara então eu joguei um travesseiro na cara dele que logo parou de rir, e então susurrou pra mim,

- se você quiser pode me abraçar como nos velhos tempos: diz com um sorriso tímido.

Eu e o felipe quando éramos crianças a gente vivia na casa da jessica e toda vez que ela colocava filme de terror eu abraçava o felipe, vocês já sabem o porque né.

- tá bom: digo chegando mais perto dele.

Dessa vez passou uma cena de um homem cortando a cabeça da mulher, eu rapidamente abracei o felipe que logo colocou os seus braços em volta do meu corpo, a jessica nos olhou e começou a rir daquela cena.

- pensei que você não tivesse mais medo elena. (Jessica)

- pois é o meu passado me condena: digo e todos nós começamos a rir.

MATHEW NARR...

a elena não voltou pra casa desde de a tarde ela deve estar na casa daquele cachorro, eu só não vou lá buscar ela por que tem uma matilha que pode muito bem me matar, mas amanhã ela vai me pagar muito caro por isso, ela pode ser até a companheira daquele lobo mais ela foi vendida a mim então ela é minha,

-mathew se o tal lobo descidir contar pra ela, você não poderá fazer nada contra isso. (Alice)

-ele não pode fazer isso, tenho certeza que eles nem contaram pra ela que eles são lobos.

- se eu fosse você não teria tanta certeza disso.

FELIPE NARR...

É tão bom ficar perto da elena eu sempre gostei ela desde que a elisa levou ela até a minha casa, quando ela ainda era bebê a elisa disse que a elena seria a minha companheira pro meu pai, e desde então eu convivo com ela ficamos amigos inseparáveis mas o Joseph vendeu a MINHA companheira pra aquele sanguessuga, mais agora eu poderei contar pra ela já que ela sabe o que somos tenho quase certeza que ela está gostando de mim.

ELENA NARR...

Eu estava ali nos braços do Felipe eu até gosto de ficar com ele e tal, mas não é a mesma coisa que eu sinto pelo mathew quando eu estou perto dele o meu coração fica descompassado, minhas pernas ficam babas e me dá um frio na barriga, logo saio desses pensamentos e o felipe aproveita que a jessica está distraída e susurra no meu ouvido.

- vem comigo quero te contar mais uma coisa.

-tá, vamos: digo já me levantando do colchão.

Ele pega na minha mão e me puxa até a cozinha ele para perto da mesa e vai olhar pra vê se a jessica não está escutando, depois ele volta e me olha de um jeito que sinto que estou ficando vermelha, ele então começa a falar.

- elena olha a muito tempo a elisa te levou até a minha casa, ela me disse que você seria a..a minha companheira, e a julia a sua guardiã e desde então eu sou apaixonado por você: diz me olhando com um sorriso tímido.

- sabe, desculpa felipe mas eu não sinto o mesmo por você, eu até gosto de você mas não do jeito que você pensa.

Ele olha pra mim e consigo sentir a fúria através de seus olhos, ele me olha de um jeito que dá medo em qualquer um eu fico sem o que dizer o fazer só tento sair dali mas ele pega em meu pulso contanta força que eu reclamo de dor mas ele nem liga, eu nunca vi o felipe desse jeito.

- você gosta dele não é, daquela aberração sem alma.

Eu tento me soltar dele mas ele aperta mais ainda o meu pulso me fazendo reclamar de dor mais uma vez.

- felipe você está me machucando: digo e sinto uma lágrima cair.

-você é minha entendeu?, minha: diz e me solta indo em direção a sala.

Eu fico lá na cozinha sem o que dizer pois nunca vi o felipe assim, agora entendo o que o mathew queria dizer com ele não ser que eu penso, estou com medo até de voltar pra sala decido enventar uma desculpa pra sair dessa casa o mais rápido possível.

- jessica olha eu não estou me sentindo bem, acho melhor eu ir pra casa.

- tem certeza?, você não acha melhor irmos no hospital?. (Jessica)

- não, não precisa deve ser apenas um mal estar: digo e vejo o felipe me olhando.

-então tá, vou mandar o meu motorista te levar, já está tarde: diz chamado o motorista que logo aparece na porta.

Eu dou um abraço nela e um Tchau pro felipe pra ela não desconfiar de nada, entro no carro e o mesmo me leva até a casa do mathew eu desço do mesmo agradeço e entro na casa, as luzes estavam apagadas então vou até meu quarto sem fazer barulho entro no mesmo e fecho a porta, me deito na cama e começo a chorar pois não consigo pensar em nada a não ser chorar.

Continua...

Vendida a um Vampiro Onde histórias criam vida. Descubra agora