"lubrificante." {contém smut}

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Oi pessoas. Estamos de volta!  Quase 4k para vocês. ♡

boa leitura (:


louist ~

Depois de um banho calmo, quentinho e tranquilo, eu e Harry voltamos para sala e arrumamos a pequena bagunça que tínhamos feito minutos antes. Eu aceitei recomeçar tudo o que tivemos do jeito certo, afinal nós precisávamos conhecer bem um ao outro ainda, apesar do tempo que nos conhecíamos não éramos íntimos como agora. E claro, para dar certo, nós dois precisávamos ser sinceros e verdadeiros, tinha muita coisa da vida do Harry que estava às escuras e eu precisava saber.

Preparei chocolate quente para nós e peguei uns brownies que Jay havia preparado mais cedo para o café, nos embolamos no sofá com cobertores e coloquei a bandeja sobre nossas pernas, enquanto coloquei alguma programação esportiva na TV.

“Se vamos começar outra vez, acho que precisamos esclarecer algumas coisas, não acha?” Eu quebrei o silêncio.

“Você tem razão, isso é justo, o que quer perguntar?”

Na verdade eu tenho uma lista mental infinita de perguntas, das coisas mais simples até as mais obscuras.

“Na verdade muitas coisas, mas não quero forçar a barra, sabe... então, me conta como era sua vida antes.”

“Era agitada, mas sem nenhum foco. Eu já te disse isso do tráfico Louis, não é uma coisa que eu quero ficar lembrando, afinal eu saí dos Estados Unidos por isso, daí eu me toquei que era para ter voltado para casa há muito tempo.”

“Você estava sendo procurado pela polícia?”

“Não, a polícia sempre soube das grandes mercadorias, da grande quantidade de drogas, mas nunca fez nada. Alguns policiais também se beneficiavam por manterem aquilo em segredo, como se uma mão lavasse a outra, e assim se seguia. Alguns deles até contribuíam por estarem envolvidos. Eu nunca fui dono de nada, nunca comandei nenhuma máfia e nem algo do tipo, já te disse que entrei nisso como quem não queria nada, e quando dei conta eu já estava imerso naquilo tudo. Não era chegar e dizer ‘eu quero parar’, precisava de tempo, e era preciso ter a confiança deles. Finalmente quando eu consegui, decidi que era hora de voltar.”

“Mas isso teve que começar de alguma forma.” Insisti, minha cabeça pedia por mais informações, é um tormento.

“Claro.”

“E você não quer me contar?”

Ele suspirou fundo, não sei o porquê dele não querer continuar me contando, mas tenho medo de ouvir algo que não me agrade, mesmo assim, ele continuou.

“Tudo bem. Meu período na adolescência foi muito conturbado Louis, antes de qualquer coisa. Minha família foi para a América quando eu tinha oito anos, minha mãe nunca contou o motivo, mas disse que o sonho do meu pai era abrir o próprio negócio lá. Todo o dinheiro que tanto meu pai e minha mãe guardaram durantes anos, eles aplicaram numa empresa nova, ficaram sócios. No início, nossa economia deslanchou tudo estava perfeito, compramos uma casa enorme, eu e Gemma estudávamos na melhor escola, frequentávamos os melhores lugares e por aí vai.”

“Mas minha mãe foi ingênua a partir de um momento, ela percebeu alguns anos depois que os lucros não iam mais para sua conta bancária e somente para a conta de Des. Então começaram as brigas, ele mentia falando que a empresa estava caindo de produção, justificando a ausência de dinheiro, ela resolveu colocar nos colocar em um colégio público, não protestamos, pois ela havia conversado conosco sobre a falta de dinheiro. Porém, uns dias depois disso, minha mãe descobriu que o lucro da empresa permanecia e nunca houve nenhuma queda, meu pai e a Alene, outra sócia cobriam todo o lucro, fraudando o sistema, por isso minha mãe nunca descobriu nada.”

toilet  {larry.stylinson}Onde histórias criam vida. Descubra agora